Mais de 1 milhão de moradores de Buenos Aires ficaram sem energia nesta terça-feira (11), enquanto a cidade é afetada pela pior onda de calor em décadas.
O colapso elétrico afetou regiões como Belgrano, Palermo, Recoleta, áreas nobres da capital argentina.
O Serviço Nacional de Meteorologia da Argentina afirmou que os termômetros registraram temperaturas acima dos 40ºC às 16h15. Trata-se do maior calor na cidade desde 1995.
Esse também foi o quarto dia mais quente de Buenos Aires desde 1906, quando os registros tiveram início.
Meteorologistas advertiram que o calorão seguirá intenso na capital e em quase todo o território argentino até o próximo sábado (15).
No domingo (16), a umidade aumenta e haverá formação de chuvas, amenizando a temperatura.
“A próxima semana será completamente diferente, com vento mais fresco e máximas na casa dos 25°C”, diz o comunicado meteorológico.
Segundo meteorologistas, o fenômeno pode ser classificado como “sem precedentes” e castiga, além da Argentina, o Uruguai, o Paraguai e boa parte do Rio Grande do Sul.
Na região de Uruguaiana e Quaraí, as temperaturas máximas devem atingir 39ºC nesta terça (11), 42ºC na quarta (12), e 43ºC na quinta (13) e na sexta (14).
Já na região brasileira próxima à fronteira com o Uruguai, as cidades de Bagé, Jaguarão, Dom Pedrito deverão ter máximas entre 40ºC a 42ºC até o final da semana. E em Pelotas, a previsão do MetSul é que os termômetros cravem até 42ºC no sábado (15).
“Todos os modelos numéricos de previsão do tempo convergem em indicar um evento de calor com força incomum com valores de temperatura muitíssimo acima da climatologia normal do mês de janeiro (…)”, afirma o serviço de meteorologia MetSul.
Mapa emitido pelo serviço de meteorologia da Argentina mostra a região mais afetada por onda de calor