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Bombas da II Guerra forçam retirada de 14 mil pessoas na Polônia

Moradores da cidade de Lublin deixaram suas casas para permitir a retirada de um enorme explosivo não detonado com risco 'elevado'

Por Da Redação 11 ago 2023, 15h47
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  • Cerca de 14 mil pessoas foram retiradas da cidade de Lublin, no leste da Polônia, para permitir que especialistas militares removessem uma enorme bomba não detonada que se acredita ser da Segunda Guerra Mundial, nesta sexta-feira, 11. De acordo com a equipe de bombeiros que examinou o local, o risco de explosão era “muito elevado”.

    Os moradores foram instruídos a desligar o gás, a água e a eletricidade de suas casas, fechar as janelas e portas e levar consigo seus documentos de identidade e medicamentos necessários. Habitantes da cidade foram levados para locais seguros na Lublin Arena, centros de atendimento e uma escola secundária que estava vazia para as férias de verão.

    A polícia, os soldados da Defesa Territorial e os transportes da cidade ajudaram na retirada da população. Estradas na área também foram fechadas para permitir o transporte seguro do explosivo.

    As autoridades da cidade afirmaram que remoção da bomba foi um sucesso e os moradores já podem voltar para casa. De acordo com a porta-voz da prefeitura, Katarzyna Duma, engenheiros militares retiraram a bomba do local para neutralização.

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    Especialistas militares acreditam que seja um artefato aéreo da Segunda Guerra Mundial, mas é preciso mais investigação para ter certeza.

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    Construtores descobriram a bomba de 250 quilos enterrada na quinta-feira 10, enquanto trabalhavam em uma nova área residencial nas imediações da Rua Wronska. O local abrigou uma fábrica de aviões polonesa e um aeroporto antes da Segunda Guerra Mundial e pode ter sido alvo de bombardeios durante a guerra. Sob a ocupação nazista alemã, lá ficava uma prisão e um campo de trabalhos forçados e, a certa altura, pertences confiscados de judeus também foram levados para triagem na área.

    Bombas da Segunda Guerra Mundial ainda são encontradas regularmente na Polônia, palco de intensos combates. Um boom de construção em meio à crescente economia do país também aumentou a frequência com que esses explosivos são encontrados.

    Em julho deste ano, peças de munições foram encontradas na Polônia durante obras de renovação. Meses antes, em fevereiro, uma menina de 11 anos ficou ferida após ter disparado acidentalmente uma espingarda da Segunda Guerra que encontrou em uma floresta. Além disso, no ano passado, habitantes da cidade de Wroclaw tiveram que deixar suas casas duas vezes por descobertas de bombas, incluindo uma de meia tonelada.

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