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Bombardeio israelense derruba prédio de treze andares em Gaza

Ofensiva já provocou a morte de 28 pessoas, sendo 10 crianças, e deixou 150 feridos

Por Ernesto Neves Atualizado em 11 Maio 2021, 20h12 - Publicado em 11 Maio 2021, 18h47
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  • Militares israelenses realizaram novos ataques à Faixa de Gaza na noite desta terça-feira, 11, intensificando a onda de violência que vem sacudindo o Oriente Médio. Esse é o segundo dia seguido de bombardeios à Palestina, e os ataques já deixaram ao menos 30 mortos, sendo 10 crianças, e 150 feridos.

    A ação de Israel acontece em retaliação ao lançamento de aproximadamente 500 foguetes pelo Hamas, grupo islâmico responsável por governar Gaza. Os artefatos vêm atingido Jerusalém e Tel Aviv desde o último fim de semana.

    Palestinos reúnem-se em frente a um prédio de 13 andares destruído por Israel
    Palestinos reúnem-se em frente a um prédio de 13 andares destruído por Israel (Getty Images/Getty Images)

    Um dos alvos do ataque israelense foi uma torre de escritórios de treze andares utilizada por políticos do Hamas. Segundo informações da agência de notícias Reuters, moradores de construções do entorno foram alertados para evacuar a região antes do bombardeio. Ainda não se sabe, porém, se houve tempo suficiente para os vizinhos deixarem o local.

    Os distúrbios chegaram ainda a Tel Aviv, segunda maior cidade de Israel, que foi alvo de foguetes disparados pelo Hamas. O sistema de defesa antiaéreo entrou em ação, mas um dos artefatos atingiu um ônibus em Holon, nos arredores da cidade. Segundo a imprensa israelense, os ataques deixaram ao menos dois mortos. O aeroporto internacional Ben Gurion foi fechado durante o dia, mas já voltou a operar.

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    Sistema de defesa antiaérea de Israel intercepta foguetes do Hamas
    Sistema de defesa antiaérea de Israel intercepta foguetes do Hamas (Getty/Getty Images)

    A nova onda de violência entre Israel e a Palestina tem origem em Jerusalém. A cidade vem sendo palco de protestos diários de árabes contra o possível despejo de muçulmanos num bairro da área oriental da cidade. As famílias podem ser retiradas dali para dar lugar a colonos judeus, numa disputa judicial que já dura 30 anos.

    A decisão final seria anunciada pela Suprema Corte de Israel nesta semana, mas foi adiada devido o acirramento da crise. O Conselho de segurança da ONU afirmou que fará uma reunião emergencial na próxima quarta-feira, 12, para discutir a espiral de violência.

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