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Bolton diz que testemunhará sobre impeachment se intimado pelo Senado

Ex-conselheiro de Segurança Nacional é pessoa com maior conhecimento sobre as pressões de Trump sobre a Ucrânia

Por Da Redação
6 jan 2020, 16h26
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  • O ex-conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, afirmou nesta segunda-feira, 6, que está preparado para testemunhar sobre o impeachment de Donald Trump no Senado, caso seja intimado. O antigo colaborador do presidente americano é considerado peça-chave no caso.

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    Bolton, em nota na sua página web profissional, declarou que tenta cumprir com suas “obrigações tanto como cidadão quanto como ex-conselheiro de Segurança Nacional”. “Concluí que, se o Senado emitir uma intimação para meu testemunho, estou preparado para depor”, disse.

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    O posicionamento do americano representa uma reviravolta para o processo de impeachment, que foi aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro. Trump será agora julgado pelo Senado pelos crimes de abuso de poder e obstrução dos trabalhos de investigação do Congresso.

    Durante o trâmite na Câmara, Democratas foram sucessivamente frustrados pelas interferências do presidente Trump, que bloqueou a contribuição de diversas testemunhas-chave. Entre elas, Bolton.

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    De acordo com o jornal americano The New York Times, Bolton é uma potencial testemunha-bomba, por conhecer em profundidade as ações e conversas do presidente em relação à Ucrânia. Suas informações podem preencher lacunas importantes na narrativa do caso de impeachment.

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    Um dos depoimentos à Câmara revelou que o então conselheiro de Segurança Nacional era crítico das atitudes do advogado de Trump, Rudolph Giuliani, que em conjunto com o presidente pressionou o governo ucraniano a investigar o filho do pré-candidato democrata Joe Biden.

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    Fiona Hill, colega de Bolton na Casa Branca, disse em depoimento na Câmara que Bolton mostrou-se contrariado com essas iniciativas, e chamou Giuliani de “granada de mão prestes a explodir”.

    Se comparecer sob juramento no Senado, Bolton será o conselheiro mais próximo do presidente a testemunhar sobre os bastidores da pressão aos ucranianos para investigar rivais políticos de Trump, enquanto o governo retinha quase 400 milhões de dólares em ajuda militar do país.

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