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Biden reforça a Netanyahu ‘posição clara’ dos EUA sobre ofensiva em Rafah

Alerta ocorre horas após Forças de Defesa de Israel (FDI) ordenarem a retirada de 100 mil palestinos de Rafah, onde vivem mais de 1,2 milhão de pessoas

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h56 - Publicado em 6 Maio 2024, 16h30
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  • Em telefonema, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou nesta segunda-feira, 6, ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a “sua posição clara” ao iminente ataque israelense a Rafah, cidade superpovoada ao sul da Faixa de Gaza, de acordo com um comunicado da Casa Branca. O alerta ocorre horas após as Forças de Defesa de Israel (FDI) ordenarem a retirada de 100 mil palestinos de Rafah — por lá, estão cerca de 1,2 milhão de pessoas, incluindo milhares de deslocados de Gaza.

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    Embora não tenha oferecido detalhes sobre o posicionamento, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reforçou a importância da proteção da vida de civis na guerra na semana passada, durante o Fórum Econômico Internacional, em Riad, capital da Arábia Saudita. A pressão de Washington para a interrupção da ofensiva em Rafah segue uma série de advertências americanas sobre a escalada da violência no enclave palestino, onde mais de 34 mil pessoas foram mortas em meio aos incessantes bombardeios israelenses.

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    Na ligação, eles também trataram sobre o Dia da Memória do Holocausto, Yom HaShoah, relembrado nesta segunda-feira. A respeito da perseguição contra judeus, “os dois líderes discutiram o compromisso comum de Israel e dos Estados Unidos de lembrar os seis milhões de judeus que foram sistematicamente alvos e assassinados no Holocausto, um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade, e de agir com força contra o antissemitismo e todas as formas de ódio”, acrescentou o informe.

    + Hamas diz aceitar proposta de cessar-fogo em Gaza; Israel não se pronuncia

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    Acordo de cessar-fogo

    Ainda nesta segunda-feira, o grupo palestino radical Hamas anunciou ter aceitado uma proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza. O acordo foi negociado com mediação do Egito e do Catar. A agência de notícias Associated Press reportou que o Catar emitiu um comunicado dizendo que o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, confirmou a notícia durante um telefonema com o primeiro-ministro do país, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, e com o chefe da inteligência do Egito, Abbas Kamel.

    Biden, então, “atualizou o primeiro-ministro sobre os esforços para garantir um acordo de reféns, inclusive por meio de negociações em andamento hoje em Doha, no Catar”. Segundo o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, o acordo “traria um cessar-fogo imediato, permitiria um maior movimento de assistência humanitária e por isso vamos continuar a trabalhar para tentar chegar a um [entendimento]”. A única pausa nas hostilidades foi realizada em novembro, quando foram libertados 105 reféns do Hamas e 240 palestinos presos em Israel.

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