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Biden rebate Putin e diz que ‘EUA e Europa não querem destruir Rússia’

Presidente americano discurso na Polônia, um dia após visita surpresa a Kiev

Por Da Redação
21 fev 2023, 14h25

Poucas horas após um aguardado discurso do presidente russo, Vladimir Putin, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira, 21, que o Ocidente não quer tomar controle da Rússia.

“Nesta noite, falo mais uma vez ao povo da Rússia. Os Estados Unidos e as nações da Europa não querem tomar controle ou destruir a Rússia”, disse Biden, em discurso em Varsóvia, na Polônia. “O Ocidente não planeja atacar a Rússia, como Putin disse hoje”.

Biden então acrescentou que “essa guerra nunca foi uma necessidade. É uma tragédia. O presidente Putin escolheu essa guerra”.

+ ‘Guerra de conquista de Putin está fracassando’, diz Biden em Kiev

À Assembleia Federal russa, Putin afirmou que não teve escolha, a não ser atacar a Ucrânia, já que, segundo ele, o Ocidente estaria se preparando para transformar a Ucrânia em uma base com armas para atacar a Rússia. Durante sua fala à elite militar e política do país, o líder russo também criticou nominalmente os Estados Unidos e um “projeto anti-russo” de Washington.

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“Fomos abertos, francos e sinceros em querer um diálogo aberto com o Ocidente e dissemos muitas vezes que o mundo precisa de segurança indivisível e convidamos todos os países do mundo a falar sobre isso”, disse Putin. “Mas, como resposta, tudo o que obtivemos foi uma resposta hipócrita e incompreensível, bem como ações concretas bastante substantivas – a expansão da OTAN – o chamado guarda-chuva de defesa de nosso país e da Ásia Central”.

A uma ampla multidão na Polônia para marcar um ano da invasão russa à Ucrânia, em 24 de fevereiro, Biden reiterou apoio dos EUA a Kiev e condenou ações contra civis, “com morte e destruição”.

+ Putin suspende controle de armas nucleares e critica retórica dos EUA

“Um ano após as bombas começarem a cair, tanques russos entrarem na Ucrânia. Ucrânia ainda é independente e livre. De Kherson a Kiev, a terra foi retomada”, disse. “Não deve haver dúvidas. Nosso apoio à Ucrânia nunca cessará. A Otan não será dividada e não iremos nos cansar”.

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Na segunda-feira, o presidente americano fez uma visita surpresa a Kiev, na qual se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Na ocasião, o democrata anunciou um pacote de ajuda de meio bilhão de dólares em artilharia e sistemas antimísseis e afirmou que a “guerra de conquista de Putin está fracassando”.

A guerra, no entanto, passa atualmente por um ponto de inflexão. A Rússia está tentando garantir o controle total de duas províncias do leste ucraniano que formam a região industrial e de mineração de Donbas.

Atualmente, a região é o principal objetivo do presidente Putin. A captura do local daria à Rússia uma nova posição na região de Donetsk e uma rara vitória após vários meses de contratempos. O território de Donbas, que a Rússia ocupa parcialmente, é considerado o coração industrial da Ucrânia e agora o país tenta obter controle total. 

Kiev, por sua vez absorvendo um grande influxo de armamento ocidental nos próximos meses para uma contra-ofensiva planejada, ultimamente se ateve principalmente à defesa no campo de batalha, alegando estar infligindo enormes baixas às forças russas de ataque.

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Apesar da alta quantidade de munição recebida, Kiev enfrenta um amplo problema, à medida que gasta munição em um ritmo mais rápido do que elas podem ser produzidas.

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