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Biden abre maior de vantagem em relação a Trump desde início da corrida

Com pandemia, crise econômica e protestos antirracismo, popularidade de Trump é a mais baixa desde novembro, quando enfrentava processo de impeachment

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h15 - Publicado em 17 jun 2020, 15h10

Joe Biden, candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, está 13 pontos à frente do presidente Donald Trump, de acordo com pesquisa de intenção eleitoral da Reuters/Ipsos divulgada nesta quarta-feira, 17. É a maior vantagem do ex-vice de Barack Obama já registrada desde o início da campanha.

Trump enfrenta os desafios da pandemia de coronavírus e dos protestos contra a violência policial e o racismo por todo o país. Ao mesmo tempo, Biden usa as muitas críticas feitas à gestão do republicano para abrir vantagem.

Em uma enquete conduzida entre 10 e 16 de junho, 48% dos eleitores registrados disseram que votarão em Biden, enquanto 35% disseram que apoiarão Trump. É a maior dianteira de Biden desde que os democratas iniciaram as disputas para escolher o indicado do partido.

A pesquisa também mostrou que 57% dos americanos desaprovam o desempenho de Trump no cargo, enquanto 38% o aprovam. Esta é a menor taxa de aprovação do presidente desde novembro, quando o Congresso tratava de um inquérito sobre o impeachment do republicano.

Entre os republicanos, a aprovação de Trump diminuiu 13 pontos entre março e junho, o que indica uma erosão em sua própria base de apoio. A pesquisa foi respondida por 4.426 norte-americanos adultos, incluindo 2.047 democratas e 1.593 republicanos, proporcionalmente. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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A queda de Trump?

A mudança de opinião ocorre no momento em que a nação é assolada pela pandemia de coronavírus, pelo colapso econômico resultante da paralisação do comércio durante a quarentena e pela onda de protestos contra o racismo e a violência policial, desencadeados pela morte de George Floyd sob custódia da polícia de Mineápolis no mês passado.

Trump inicialmente minimizou a ameaça do coronavírus. O presidente entrou em atrito com governadores, enquanto eles tentavam frear a disseminação da Covid-19, e pressionou autoridades locais para que permitissem que os negócios reabrissem, apesar dos alertas das autoridades de saúde nacionais e internacionais sobre os risco crescentes de transmissão.

Mais de 116.000 pessoas morreram por causa do vírus e mais de 2,1 milhões foram infectadas nos Estados Unidos, os números mais altos de todo o mundo. Todos os estados americanos já iniciaram processos de reabertura, e alguns, como Flórida, Arizona e Texas, estão registrando um aumento de casos.

Um dos únicos quesitos no qual Trump se destaca é a economia. Segundo a mesma pesquisa, 43% dos eleitores registrados disseram que Trump conduziria a economia melhor do que Biden, e 38% afirmaram o contrário.

Contudo, enquanto o presidente cai nas pesquisas, sua campanha voltou a adotar uma história antiga: as pesquisas estão subestimando o apelo de Trump novamente – o que pode ser uma análise correta.

Segundo a revista New York Magazine, Biden precisa comemorar com cautela. “É um bom momento para todos nós lembrarmos da lição mais fundamental do que aconteceu há quatro anos: Hillary Clinton perdeu a eleição presidencial mesmo ganhando por voto popular com uma margem de 2,1%, ou mais de 2,8 milhões de votos”.

O desvio republicano na composição do Colégio Eleitoral – ou o “excesso” de votos democratas em estados não competitivos, como a Califórnia – não desapareceu.

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(Com Reuters)

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