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Ban Ki-moon se diz ‘chocado’ com massacre na Síria

Mais de 330 pessoas foram encontradas mortas na cidade de Daraya, nas proximidades de Damasco

Por Da Redação
27 ago 2012, 16h22
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  • O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse estar “chocado” após terem sido encontradas centenas de pessoas mortas em Daraya, na Síria, classificando o crime como “brutal e atroz”. Ele ainda exigiu uma investigação imediata “de forma independente e imparcial”, divulgou seu porta-voz, Martin Nesirky, nesta segunda-feira.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
    3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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    No último domingo, mais de 330 corpos foram encontrados em Daraya, perto da capital Damasco, após uma operação realizada pelas tropas do presidente Bashar al-Assad, que realizaram revistas de casa em casa, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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    Para Ki-moon, o episódio coloca em evidência a falta de proteção aos civis durante o conflito e a “necessidade urgente de evitar perdas de vidas”. Ele ainda destacou que a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, está tentando reunir informações sobre o caso. “Onde quer que ocorram atrocidades, o culpado precisa ser responsabilizado”, concluiu Nesirky.

    Rebeldes – Forças rebeldes divulgaram hoje ter derrubado um helicóptero do exército sírio como forma de retaliação ao “massacre abjeto do regime”. O governo sírio, por sua vez, afirmou, em uma nota da agência Sana, que as Forças Armadas “limparam” Daraya dos “terroristas mercenários que cometeram crimes contra os habitantes da localidade, os aterrorizaram e destruíram os bens públicos e privados”.

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    Histórico – Ativistas sírios acreditam que cerca de 25.000 pessoas foram mortas desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad, em março de 2011. Segundo informações divulgadas pela ONU na última semana, mais de 200.000 sírios fugiram para países vizinhos por conta da violência no país.

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    (Com Agência France-Presse)

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