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Baleada pelo Talibã, Malala expressa preocupação com avanço do grupo

Ativista paquistanesa pediu ajuda de potências globais no domingo, horas depois de o grupo extremista cercar a capital do Afeganistão, Cabul

Por Da Redação 16 ago 2021, 12h48

A ativista paquistanesa Malala Yousafzai, que foi baleada na cabeça pelo Talibã por defender publicamente a educação para mulheres e meninas, disse estar “em completo choque” com o fato de o grupo ter tomado controle do Afeganistão. Em suas redes sociais, a ativista pediu ajuda das potências globais no domingo, 15, horas depois de o grupo extremista cercar a capital afegã, Cabul.

“Assistimos em completo choque enquanto o Talibã assume o controle do Afeganistão. Estou profundamente preocupada com mulheres, minorias e defensores dos direitos humanos. Potências globais, regionais e locais devem pedir um cessar-fogo imediato, fornecer ajuda humanitária urgente e proteger refugiados e civis”, escreveu. 

Extremistas tomaram a maior parte da capital Cabul e o Palácio Presidencial neste domingo 15, e o presidente Ashraf Ghani deixou o Afeganistão. E embora as lideranças talibãs tenham assegurado que as mulheres conseguirão manter seu direito de trabalhar e ir à escola sob seu novo comando, muitos duvidaram das declarações.

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A representante afegã para as Nações Unidas,  Aisha Khurram, afirmou que professores já se despedem de suas alunas mulheres diante do avanço do grupo.

“Alguns professores se despediram de suas alunas quando todos foram evacuados da Universidade de Cabul esta manhã. E talvez não vejamos nossa formatura como milhares de alunos em todo o país”, escreveu em publicação no Twitter.

Malala

Malala foi forçada a fugir do vale do Suate, no Paquistão, quando a região foi tomada pelo Talibã em 2008 e meninas foram impedidas de ir à escola. Ela ganhou proeminência após se posicionar publicamente sobre a importância da educação e foi subsequentemente baleada por um atirador quando voltava da aula em outubro de 2012, aos 15 anos. O projétil entrou pelo olho esquerdo, explodiu ossos do crânio e se moveu 45 centímetros até parar no ombro.

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Após saber do ocorrido com Malala, o governo britânico ofereceu ajuda e tratamentos no Reino Unido. A jovem, então, deu sequência ao seu ativismo, montando uma fundação para ajudar na educação feminina, e terminando estudos na área de filosofia, política e economia na Universidade de Oxford.

Em 2014, ela recebeu o Nobel da Paz, se tornando a pessoa mais jovem a ser homenageada.

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