Aviões de guerra das Forças Aéreas de Bahrein aterrissaram em uma base aérea jordaniana para participar “das atividades internacionais destinadas a erradicar o terrorismo”, informou nesta segunda-feira a agência oficial de notícias da Jordânia Petra. Segundo a rede, a participação de Bahrein faz parte da cooperação bilateral em questões de defesa com a Jordânia. O número de aeronaves que aterrissaram domingo à noite na Jordânia e que realizarão ataques aéreos contra posições jihadistas não foi informado.
Bahrein é o segundo Estado membro do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) a enviar aviões de combate à Jordânia por causa do assassinato do piloto jordaniano Moaz Kasasbeh, capturado na Síria em 24 de dezembro após seu avião ser abatido pelo Estado Islâmico (EI). Um esquadrão de caças-bombardeiros F-16 dos Emirados Árabes Unidos, que chegou em 8 de fevereiro à Jordânia, também participou esta semana de ataques aéreos contra posições do EI em apoio a luta contra os jihadistas.
Jordânia e Bahrein são dois aliados árabes mais próximos dos Estados Unidos, ao lado de Emirados Árabes Unidos (EAU) e Arábia Saudita, em sua campanha de bombardeios iniciada em setembro contra posições dos jihadistas do EI na Síria.
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Extremismo – O EI aproveitou o vazio criado pela guerra civil síria e as tensões sectárias do Iraque para se consolidar e declarar um “califado” nas zonas sob seu controle, em que instaurou uma interpretação radical da lei islâmica. EI divulgou domingo um vídeo que mostra a execução de cristãos egípcios sequestrados em Sirte, no norte da Líbia, por extremistas leais ao grupo jihadista, duas semanas após publicar outro vídeo em que o piloto Kasasbeh é queimado vivo.
(Com agência EFE)
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