A aviação de Israel bombardeou nesta segunda-feira (14) alvos do movimento Hamas na Faixa de Gaza, em resposta a disparos contra as tropas na fronteira. Desde o início da manhã acontecem enfrentamentos por conta dos protestos contrários à mudança da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, nos quais 52 palestinos já morreram.
“Os aviões atacaram os postos militares do Hamas perto de Jabalia, depois que as tropas receberam disparos vindos do norte da Faixa. Nenhum soldado ficou ferido”, indicou o Exército em comunicado.
Além disso, a nota informou que um “ataque terrorista” foi “frustrado” depois que três palestinos que “tentaram colocar uma bomba perto da cerca de segurança na área de Rafah” foram atingidos. Os três morreram, segundo o órgão.
Pelo menos 41 palestinos morreram e, aproximadamente, 1.700 ficaram feridos em ações israelenses nas manifestações contra a abertura da embaixada dos Estados Unidos e no marco da Grande Marcha do Retorno, que desde 30 de março reivindica o direito dos refugiados a voltar para casa.
Pelo menos 35.000 palestinos se manifestam agora na fronteira com Israel em 12 pontos perto da cerca de segurança, segundo dados da Defesa de Israel. O Exército informou que ocorrem “distúrbios especialmente violentos” e “tentativas de ataques terroristas”.
“Os arruaceiros estão lançando bombas incendiárias e artefatos explosivos na direção da cerca de segurança e para os soldados”, afirmou a nota militar.
Israel está “respondendo com veículos de dispersão e operando de acordo com os procedimentos operacionais padrão”, declarou.
(Com EFE)