Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Avanço russo no sudeste da Ucrânia é insignificante, diz Reino Unido

Inteligência britânica confirmou comunicado de Kiev, que nega alegação da Rússia sobre ter garantido posição segura na região

Por Da Redação
Atualizado em 31 jan 2023, 14h37 - Publicado em 31 jan 2023, 14h36

Autoridades de inteligência do Reino Unido informaram nesta terça-feira, 31, que uma grande ofensiva russa teria avançado em direção ao sudeste ucraniano, mas é improvável que resulte em um ganho significativo para Moscou na guerra.

“Existe uma possibilidade realista de que a Rússia continue a obter ganhos locais no setor. No entanto, é improvável que a Rússia tenha soldados suficientes não comprometidos na área para alcançar um avanço operacionalmente significativo”, comunicou o Ministério da Defesa britânico.

Moscou afirma que forças separatistas pró-Rússia teriam se estabelecido na cidade de Vuhledar, rica em mineração de carvão, no sudeste da Ucrânia. Kiev reconheceu os conflitos na região, mas negou o domínio russo na cidade e afirmou que a defesa ucraniana provocou grandes perdas no exército inimigo. 

+ ‘Quando um não quer, dois não brigam’, diz Lula sobre guerra na Ucrânia

Segundo a Defesa britânica, os russos avançaram centenas de metros ao sul do rio Kashlahach, que marcou a linha de frente da guerra por meses e corre a cerca de 2 km ao sul de Vuhledar. O ataque de Moscou, disse a pasta, foi liderado por uma unidade da infantaria naval russa, que tinha falhado em dominar a cidade em novembro do ano passado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chamou os ataques russos no sudeste do país de “vingança” por suas perdas anteriores.

Continua após a publicidade

“Eles não serão capazes de fornecer à sua sociedade nenhum resultado positivo convincente na ofensiva. Estou confiante em nosso exército. Vamos detê-los todos, pouco a pouco, destruí-los e preparar nosso grande contra-ataque”, afirmou na segunda-feira 30.

+ Presidente da Croácia diz que Crimeia nunca fará parte da Ucrânia

Vuhledar é uma cidade no extremo sul do front oriental na Ucrânia, com acesso às linhas ferroviárias que abastecem as forças russas. Desde o início da guerra, há 11 meses, a Ucrânia repeliu vários ataques russos à cidade. 

O ataque mais recente ocorre depois de Moscou fazer avanços nos arredores da cidade de Bakhmut, a maior vitória do Kremlin desde que a Ucrânia recuperou grandes nacos de território no segundo semestre do ano passado.

Continua após a publicidade

Bakhmut tem sido o foco principal da ofensiva russa há meses. A região está mais vulnerável depois que a Rússia dominou a cidade vizinha de Soledar, há poucas semanas. Segundo Moscou, depois disso, seus soldados já tiveram avanços nas periferias norte e sul da cidade. A Ucrânia diz que o controle da cidade não está em risco (ainda), mas os combates se intensificaram.

Após uma série de reveses militares, comandantes das Forças Armadas russas estão correndo contra o tempo para conquistar avanços. Mesmo que muitos dos quase 300 mil reservistas convocados pela Rússia no ano passado para reconstituir unidades esgotadas, os Estados Unidos e a Europa se comprometeram em enviar, nos próximos meses, centenas de tanques e veículos blindados para a Ucrânia, o que pode escalar o conflito.

+ Boris Johnson: Putin ameaçou atingir Reino Unido com míssil em telefonema

Mesmo depois de conseguir tanques com tecnologia de ponta – os Leopard 2, fabricados na Alemanha, e o americano M1 Abrams –, Kiev ainda não conseguiu os almejados aviões militares a jato, como o F-16, dos Estados Unidos. Os países ocidentais se preocupam em enviar armas que possam ser utilizadas para atacar território russo, não apenas reconquistar terreno na Ucrânia. O presidente americano, Joe Biden, já deu um “não” categórico.

Continua após a publicidade

Ainda assim, Kiev não perdeu a esperança de apoio. Emmanuel Macron, presidente da França, condicionou o envio de jatos a duas garantias: impedir a escalada da guerra e proibir sua entrada em território russo. Além disso, Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro da Polônia, não descartou o fornecimento dos F-16 em sua posse para a nação vizinha.

Até o momento, nem Moscou nem Kiev conseguiram se destacar na guerra no ar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.