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Autor de atentado na Itália é ligado a neonazismo, diz ministro

Luca Traini, de 28 anos, feriu seis imigrantes africanos na cidade de Macerata neste sábado. Ele tem tatuado na testa símbolo atribuído a neonazistas

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 30 jul 2020, 20h28 - Publicado em 3 fev 2018, 21h05
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  • O ministro da Interior da Itália, Marco Minniti, disse que o suspeito de um ataque a tiros que feriu seis imigrantes africanos na cidade de Macerata, no centro do país, está envolvido com “ódio racial” e tem um passado de ligações com a extrema direita, com laços neonazistas e neofascistas. O ministro disse a repórteres na cidade que o atirador agiu sozinho no atentado deste sábado, mas planejou o atentado antecipadamente.

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    O suspeito, Luca Traini, de 28 anos, havia concorrido pelo partido anti-imigração Liga do Norte em uma eleição local no ano passado e, anteriormente, tinha se associado aos neofascistas Forza Nuova e Casa Pound. Uma fotografia de Traini sob custódia policial mostra que ele tem uma tatuagem associada a neonazistas em sua testa. Depois de ferir os imigrantes africanos, ele teria saído do veículo e feito saudações nazistas.

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    Autoridades italianas revelaram que cinco homens e uma mulher foram atingidos pelos disparos. Um dos seis feridos no ataque foi tratado em um hospital da região e liberado. Sobre as outras cinco vítimas, as informações são as de que uma estava em cuidado intensivo, enquanto as outras já tinham sido submetidas a cirurgia ou seriam operadas em breve. As idades variaram entre 21 e 33 anos, segundo o jornal La Repubblica.

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    O líder da Liga do Norte, Matteo Salvini, um crítico da política de imigração da Itália, condenou o tiroteio. “A violência nunca é a solução”,  escreveu em sua página do Facebook, mas acrescentou: “A imigração fora do controle traz caos, ódio, disputas sociais (…), tráfico de drogas, estupro, assaltos e violência”.

    Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Paolo Gentiloni, condenou o ataque, dizendo que “o ódio e a violência não vão conseguir nos dividir”. Gentiloni declarou neste sábado que “uma coisa é certa, que crimes horríveis e o comportamento criminoso serão processados e punidos. Esta é a lei”.

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