Uma atiradora invadiu um centro de distribuição no Condado de Harford, em Maryland, nos Estados Unidos, e matou três pessoas e deixou outras três feridas, segundo a polícia local.
Segundo o xerife de Harford, Jeff Gahler, a suspeita, uma funcionária temporária no centro de distribuição cuja identidade ele não quis divulgar, cometeu suicídio ao dar um tiro na própria cabeça.
O incidente aconteceu no centro de apoio da rede de farmácias Rite Aid, próximo à cidade de Aberdeen. Segundo afirmou uma porta-voz da empresa à rede de televisão CNN, ao menos 1.000 funcionários trabalham no local.
A polícia local reportou o tiroteio por volta das 9h do horário local (10h em Brasília). Os oficiais pediram que os moradores evitassem a área onde os disparos foram ouvidos.
David Graf, um empresário local, disse que a polícia “bloqueou toda a área”. “Não conseguimos entrar nem sair. Tivemos nossos negócios bloqueados, por isso ficamos fechados. Não há como sair dessa a área”.
Ainda não há informação oficial sobre as motivações do ataque. Agentes do FBI e do Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos Estados Unidos estão investigando o ocorrido.
No Twitter, o governador de Maryland, Larry Hogan, descreveu o incidente como um “tiroteio horrível”. “Nossas orações estão com todos os envolvidos, incluindo os oficiais de socorro”, escreveu.
O incidente é o mais recente de uma onda de violência armada que atinge escolas e locais de trabalho nos Estados Unidos. Ataques cometidos por mulheres são extremamente raros, e representam menos de 5% do total registrado, de acordo com autoridades policiais e acadêmicos.
O ataque desta quinta-feira ocorreu cinco meses depois que uma ativista dos direitos dos animais, nascida no Irã, matou três pessoas antes de se matar na sede do YouTube na Califórnia.
Maryland teve manchetes sombrias em em junho, quando cinco funcionários do jornal Capital-Gazette morreram depois que um atirador invadiu a redação em Annapolis.
O homem que, segundo a polícia, foi responsável pelo massacre, perseguiu os funcionários do jornal durante anos por causa de um artigo sobre acusações criminais contra ele.
(Com AFP)