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Atentado contra igreja no sul das Filipinas deixa ao menos 18 mortos

Governo tenta estabelecer a paz na região com um acordo que prevê a concessão de autonomia à minoria muçulmana em partes da ilha de Mindanao

Por AFP Atualizado em 27 jan 2019, 12h24 - Publicado em 27 jan 2019, 12h14
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  • Pelo menos 18 pessoas morreram nas explosões de duas bombas em uma igreja de uma ilha localizada ao sul das Filipinas. O local é reduto da organização fundamentalista islâmica Abu Sayyaf.

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    O atentado aconteceu dois dias depois do anúncio da vitória do “Sim” em um referendo sobre a criação da região autônoma de Bangsamoro, como parte de um processo de paz que se desenrola na região.

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    A primeira explosão ocorreu dentro da catedral de Nossa Senhora de Monte Carmelo, no centro de Jolo, durante a missa da manhã deste domingo (27). Quando as tropas chegaram ao local, a segunda explosão aconteceu em um estacionamento, informou o porta-voz militar da região, Gerry Besana.

    Fotos divulgadas pela polícia mostram escombros espalhados perto da entrada da igreja e um caminhão militar danificado. O porta-voz do presidente Rodrigo Duterte, Salvador Panelo, disse que a ação foi um “ato terrorista”.

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    “Perseguiremos até o fim do mundo os cruéis autores deste crime até que cada um dos assassinos seja julgado e preso”, disse Panelo.

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    Cinco soldados, um membro da Guarda Costeira e 12 civis morreram no ataque, enquanto 83 pessoas ficaram feridas. “Usaremos toda a força da lei para levar os responsáveis por este ataque à Justiça”, declarou, em um comunicado, o secretário de Defesa, Delfin Lorenzana.

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    As autoridades indicaram que o atentado pode ter sido cometido pelo grupo Abu Sayyaf. A ilha de Jolo é uma base dos fundamentalistas islâmicos, responsáveis pelos ataques mais violentos na história do país. O Abu Sayyaf é uma ramificação da insurreição separatista muçulmana fundada em 1990 com o apoio da Al-Qaeda.

    O principal grupo rebelde da região, a Frente Moro de Libertação Islâmica (MILF), assinou um acordo de paz com o governo em 2014, no qual haveria a concessão de autonomia à minoria muçulmana em algumas partes da ilha de Mindanao e das ilhas do extremo sudoeste

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    Como estipulava o acordo, na última segunda-feira (21), 2,8 milhões de eleitores compareceram às urnas e 1,7 milhão se pronunciaram a favor da criação da região de Bangsamoro. Apenas 254.600 votaram contra a medida.

    O processo de paz não inclui o Abu Sayyaf.

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    (Com AFP)

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