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Ataque de Israel em Gaza mata filhos e netos de líder político do Hamas

Informação se dá em meio à escalada de bombardeios no enclave palestino durante feriado muçulmano Eid al-Fitr, que marca o fim do jejum do Ramadã

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h23 - Publicado em 10 abr 2024, 14h54
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  • Um ataque israelense no norte de Gaza matou nesta quarta-feira, 10, três filhos e três netos de Ismail Haniyeh, um líder político do grupo militante palestino Hamas. A informação se dá em meio à escalada de bombardeios no enclave palestino durante o feriado muçulmano Eid al-Fitr, que marca o fim do jejum do Ramadã. Haniey, que vive no Catar, afirmou que eles foram atacado quando visitavam parentes na data comemorativa no campo de refugiados de Shati.

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    Os filhos do líder, Hazem, Amir e Mohamed, e os netos, Emel, Khalid e Razan, foram mortos durante um ataque aéreo de Israel que tinha como alvo um veículo, confirmou a agência de notícias Al Jazeera, que transmitiu as primeiras imagens do local do bombardeio com alguns corpos espalhados ao redor.

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    Atualmente, Haniyeh vive no exílio entre Istambul e Doha. Nascido em 1963 em um campo de refugiados de Shati, ele foi o primeiro-ministro do governo da Autoridade Palestina após a vitória de Hamas nas eleições legislativas em 2006, no entanto foi destituído do cargo pelo atual presidente, Mahmoud Abbas, em 2007.

    “Através do sangue dos mártires e da dor dos feridos, criamos esperança, criamos o futuro, criamos independência e liberdade para o nosso povo e a nossa nação”, disse Haniyeh, acrescentando que cerca de 60 membros da sua família, incluindo sobrinhas, e sobrinhos, foram mortos desde o início da guerra.

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    O líder do Hamas também lamentou a “brutalidade de Israel em Gaza”, enfatizando que os palestinos não vão recuar caso suas famílias e casas forem alvo de ataques. De acordo com ele, os militares israelenses são movido pelo “espírito de vingança”, “de assassinato e derramamento de sangue”, não respeitando leis.

    “Vimos isso violar tudo na terra de Gaza. Há uma guerra de limpeza étnica e genocídio. Há deslocamento em massa”, acrescentou.

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    De acordo com ele, o bombardeio que matou sua família é uma prova de “fracasso” de Israel, e acrescentou que as mortes não iriam mudar o posicionamento do grupo nas negociações indiretas de cessar-fogo que estão em curso. Para Haniyeh, não há debate em relação as suas exigências de negociações de trégua permanente e o regresso dos palestinos deslocados ao seu território.

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    Conversas de cessar-fogo

    Atualmente, os Estados Unidos têm apelado para que o Hamas aceite um cessar-fogo temporário que resultaria no aumento de ajuda humanitária em Gaza. O acordo incluiria também a libertação de reféns israelenses em Gaza e a libertação de palestinos detidos em Israel. No entanto, o gabinete de comunicação do governo palestino culpabilizou os EUA e a comunidade internacional pela continuação dos “massacres”.

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    “Consideramos a administração dos EUA, a comunidade internacional e a ocupação israelense totalmente responsáveis ​​pela continuação dos massacres e crimes que estão a ser cometidos como parte da guerra de extermínio e limpeza étnica contra civis, mulheres, crianças e pessoas deslocadas”, comunicaram.

    Nesta segunda-feira, 08, uma autoridade do Hamas afirmou que a nova rodada de negociações em Cairo, Egito, não quebrou o impasse com Israel, afirmando que não houve progresso. Entretanto, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, afirmou que a nova rodada de conversas é o ponto o mais próximo que ambas partes chegaram de um acordo desde a trégua que ocorreu em novembro.

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