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Ataque de Israel em Beirute deixa 6 mortos, incluindo chefe de unidade do Hezbollah

Bombardeio foi o segundo em dois dias contra região vista como bastião do grupo Hezbollah na capital libanesa

Por Da Redação
Atualizado em 24 set 2024, 18h10 - Publicado em 24 set 2024, 13h40
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  • Edifício residencial atingido por ataque aéreo israelense no subúrbio de Ghobeiry, em Beirute. 24/09/2024
    Edifício residencial atingido por ataque aéreo israelense no subúrbio de Ghobeiry, em Beirute (24/9/2024)  (Anwar Amro/AFP)

    Um ataque aéreo israelense nos subúrbios de Beirute deixou ao menos seis mortos e outros 15 feridos, informou o Ministério da Saúde do Líbano nesta terça-feira, 24. O ataque, o segundo em dois dias contra a região vista como bastião do grupo Hezbollah na capital, matou Ibrahim Qubaisi, chefe de operações de uma unidade de mísseis da milícia xiita apoiada pelo Irã.

    O Exército israelense afirmou, em comunicado, que Qubaisi foi atingido junto com outros comandantes da divisão de foguetes e mísseis e que ele teria se juntado ao Hezbollah na década de 1980 e, “ao longo dos anos e durante a guerra, foi responsável por lançar mísseis em direção aos civis israelenses”. 

    O Exército de Israel voltou a atingir uma série de alvos do Hezbollah no sul do Líbano nesta terça, ao passo que a milícia disparou 50 foguetes contra o norte israelense. A troca de disparos ocorre um dia após uma onda de ataques aéreos das forças de Tel Aviv matar mais de 500 libaneses, deixar ao menos 1.000 feridos e fazer com que milhares fugissem da área.

    O Hezbollah afirmou que alvos militares israelenses foram atingidos durante a noite, incluindo uma fábrica de explosivos a cerca de 60 quilômetros de distância da fronteira entre os países, bem como o campo de aviação de Megiddo, perto da cidade de Afula. A base aérea foi atacada três vezes seguidas.

    A escalada das hostilidades levantou temores de que os Estados Unidos, aliados de Israel, e o Irã, com forças paramilitares em todo o Oriente Médio, sejam arrastados para um conflito mais amplo. Na terça-feira, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, expressou preocupação com uma conflagração regional, mas disse que o Hezbollah “não pode ficar sozinho” contra Tel Aviv.

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    O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, descreveu a agressão crescente entre Israel e o Hezbollah como próxima a uma “guerra total”, enquanto líderes mundiais se reúnem em Nova York para a abertura da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

    Novo foco da guerra

    Após quase um ano de guerra contra o Hamas em Gaza, Israel mudou seu foco para a fronteira norte. Cerca de 60 mil pessoas foram retiradas da área próxima à divisa com o Líbano nos dias após os ataques terroristas do grupo palestino, em 7 de outubro do ano passado, já que o Hezbollah iniciou ataques pontuais em solidariedade à facção aliada. A população foi impedida de retornar a suas casas desde então, devido às constantes trocas de tiros entre as forças israelenses e a milícia libanesa.

    Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, disse que a campanha de ataques aéreos contra o Hezbollah continuará até que todos possam voltar para suas casas.

    A tensão na fronteira aumentou exponencialmente na semana passada, quando milhares de pagers e walkie-talkies usados ​​pelos membros do Hezbollah explodiram. Essa operação matou 42 pessoas e feriu mais de 4 mil. A sabotagem foi atribuída a Israel, mas o país não confirmou nem negou a autoria do ataque.

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