Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ataque da coalizão saudita mata 22 crianças no Iêmen

Guerra deixa mais de 10.000 mortos desde 2015; ataques contra rebeldes houtis provocam frequentes mortes de civis

Por Denise Chrispim Marin
Atualizado em 19 set 2018, 13h13 - Publicado em 24 ago 2018, 15h45
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Pelo menos 31 pessoas, entre as quais 22 crianças e quatro mulheres, foram mortas no Iêmen por ataque aéreo da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita. As vítimas tentavam escapar em comboio das combate do Iêmen, informou nesta sexta-feira 24 a Organização das Nações Unidas (ONU).

    Publicidade

    Outras quatro crianças já tinham sida mortas na quinta-feira em consequência de bombardeios da coalizão saudita na região de Al-Durayhimi, ao sul da cidade rebelde de Hodeida, denunciou Mark Lowcock, subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários.

    Publicidade

    As vítimas dos bombardeios de hoje estavam próximas de um campo para pessoas deslocadas de suas casas, segundo a rede de televisão Al Jazeera.

    No último dia 9, um ônibus escolar foi atingido por um ataque de aviões da coalizão, matando quarenta crianças e onze adultos. Os garotos participavam de uma viagem de férias para comemorar sua formatura na escola. 

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Segundo as autoridades dos rebeldes houthis, que controlam a zona onde houve o ataque, ao menos 43 pessoas morreram, entre elas 29 crianças. A explosão também deixou 61 pessoas feridas, das quais trinta eram crianças.

    A guerra no Iêmen já deixou mais de 10.000 mortos desde seu início, em março de 2015, e provocou a mais grave humanitária no mundo atualmente, segundo a ONU. Os rebeldes houtis, apoiados pelo Irã, tentam derrubar o governo do presidente, Abdrabbuh Mansur Hadi, a quem não reconhecem como legítimo.

    Publicidade

    Líder da coalizão militar que apoia Hadi, a Arábia Saudita e seus aliados têm sido acusados de bombardear áreas de concentração de civis. Uma das mais atacadas é a do porto de Hodeida, a principal porta de chegada de alimentos e ajuda humanitária no país e destino inevitável de boa parte da população.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.