Cinco pessoas ficaram feridas em um ataque a facas nesta segunda-feira, 28, em Pequim, capital da China. Entre elas, estão três crianças. As vítimas foram levadas a um hospital e “não correm risco de vida”, informou a polícia chinesa. O atentado ocorreu por volta de 15h20 no horário local (4h20 em Brasília), no distrito de Haidian, em um cruzamento perto da escola de ensino fundamental Zhongguancun.
“O suspeito, identificado pelo sobrenome Tang (um homem de 50 anos), foi detido no local”, disse a polícia em comunicado.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram duas crianças caídas, sangrando, sem reação. Uma delas ainda estava com a mochila nas costas. No vídeo, adultos prestam cuidados às vítimas. Uma terceira pessoa também aparece no chão, a uma curta distância. Ela é acudida por pedestres, que seguravam lenços manchados de sangue.
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Histórico de crimes
Não é a primeira vez, no entanto, que o gigante asiático registra ataques em centros de ensino ou nos seus arredores. Embora o país de 1,4 bilhão de habitantes tenha baixas taxas de crimes violentos, uma série de atentados com facas chocou a população na última década, particularmente pela presença de crianças entre as vítimas.
Em outubro de 2018, uma mulher esfaqueou 14 crianças em um jardim de infância na cidade de Chongqing. Dois anos mais tarde, 37 crianças e dois adultos ficaram feridos em ataque com faca em escola primária no condado de Cangwu, localizado na cidade de Wuzhou.
O problema tornou-se a repetir em 2022, quando três pessoas foram mortas e seis ficaram feridas a facadas em um jardim de infância na província de Jiangxi. No ano seguinte, um ataque do lado de fora de um jardim de infância no sul da China, na cidade de Lianjiang, deixou seis mortos e um ferido.