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Ataque a tiros deixa ao menos cinco mortos próximo a Tel Aviv

Incidente liga sinal de alerta máximo nas autoridades israelenses; na última semana, outras seis pessoas foram mortas em dois ataques diferentes em Israel

Por Matheus Deccache Atualizado em 29 mar 2022, 17h17 - Publicado em 29 mar 2022, 17h16

Um atirador matou ao menos cinco pessoas em Tel Aviv, Israel, antes de ser morto a tiros nesta terça-feira (29), dizem as autoridades locais.

Em vídeo transmitido por emissoras de televisão israelenses, é possível ver um homem vestido de preto apontando um rifle de alto calibre por uma rua em Bene Beraq, cidade judaica ultraortodoxa nos arredores de Jerusalém.

De acordo com fontes anônimas de segurança, o atirador é um homem árabe por volta de 20 anos morador da Cisjordânia ocupada.

Segundo relatos de testemunhas, ele começou a realizar disparos em direção às varandas dos apartamentos e depois em pessoas na rua, atingindo um motorista em um carro.

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O serviço de ambulância de Israel informou que cinco pessoas foram mortas nesta terça, elevando para 11 o número de vítimas fatais por ataques feitos por árabes nos últimos dias.

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Na semana passada, um cidadão de origem árabe esfaqueou quatro pessoas na cidade de Berseba, antes de ser morto a tiros por um transeunte.

De acordo com autoridades israelenses, ele era um simpatizante do Estado Islâmico.

No último domingo, um outro agressor atirou e matou dois policiais na cidade de Hadera, a cerca de 50 quilômetros de Tel Aviv, ataque reivindicado pelo EI.

Até o momento, nenhum grupo se responsabilizou pelo atentado oficialmente, porém o Hamas e a Jihad Islâmica comemoraram o acontecimento em Gaza.

“A luta armada continua, abençoadas sejam as mãos dos heróis”, escreveu o porta-voz do Hamas, Mushir al-Masri, em sua conta no Twitter.

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“Isso mostra que a resistência está em uma nova fase. É uma campanha única que envolve todos os palestinos: em Gaza, na Cisjordânia, em Jerusalém e nas terras de 1948 – em referência a Israel”, disse Ahmed al-Mudallal, líder da Jihad Islâmica, traçando um paralelo entre o ataque desta terça com os dois anteriores.

O governo de Israel está em alerta máximo desde a última semana, principalmente pelo fato de que no último ano também houve um aumento dos ataques na mesma época.

O primeiro-ministro, Naftali Bennett, anunciou que irá convocar o gabinete de segurança de alto nível já na próxima quarta-feira (30) para impedir que novos atentados aconteçam.

“Israel está enfrentando uma onda mortal de terrorismo árabe. Meu coração está com as famílias que perderam seus entes queridos esta noite e rezo pelo bem-estar dos feridos. As forças de segurança estão respondendo e lutaremos contra o terror com perseverança, teimosia e mão de ferro. Eles não vão nos tirar daqui”, disse o premiê.

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