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Assembleia da ONU começa nesta terça em meio ao conflito entre Israel e Hezbollah

Ofensiva de Tel Aviv deixou centenas de mortos e feridos no Líbano

Por Da Redação Atualizado em 23 set 2024, 22h26 - Publicado em 23 set 2024, 22h09
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  • Reunião da Assembleia Geral da ONU
    Reunião da Assembleia Geral da ONU (Angela Weiss/AFP)

    A 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas começa nesta terça-feira, 24, em Nova York, em meio à escalada do conflito no Oriente Médio entre Israel e a milícia libanesa Hezbollah. Nesta segunda-feira, a ofensiva de Tel Aviv no Líbano deixou ao menos 492 mortos e 1.645 feridos, segundo informações do Ministério da Saúde do país.

    Na tarde desta segunda, durante uma reunião de gabinete, o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, afirmou que “a contínua agressão israelense ao Líbano é uma guerra de extermínio em todos os sentidos da palavra e um plano que visa destruir vilas e cidades libanesas” e pediu às Nações Unidas, à assembleia geral e a países influentes “que detenham a agressão”. Mikati cancelou sua ida programada à Assembleia Geral.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é esperado mais ao fim da semana, para falar no evento na quinta ou na sexta, mas ainda não se sabe se ele manterá a agenda em função do aumento das tensões no Oriente Médio.

    A 79ª Assembleia deve ser marcada pelo último discurso de Joe Biden nas Nações Unidas como presidente americano. O democrata vem defendendo há meses um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, mas até agora isso não foi possível. No domingo, ele afirmou a jornalistas que os EUA fariam tudo o que pudessem para “evitar a eclosão de uma guerra maior”.

    Seguindo a tradição, o primeiro discurso no encontro ficará a cargo do presidente do Brasil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Nova York no sábado.

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    Em discurso nesta segunda ao receber uma homenagem na premiação anual da iniciativa Goalkeepers, organizada pela Fundação Bill e Melinda Gates, Lula criticou a ONU e disse que a organização “não tem coragem de criar o Estado Palestino” e nem “força para decidir” conflitos. “Não precisaria ter tido a guerra da Rússia com a Ucrânia, não precisaria ter tido o genocídio na Faixa de Gaza, não precisaria ter tido a invasão da Líbia, a guerra do Iraque. Tudo isso poderia ter sido evitado se a ONU cumprisse com a sua tarefa de ser uma espécie de governança mundial”, afirmou.

    Ataques de Israel

    O exército israelense afirmou que atingiu pelo menos 1.600 localizações conectadas ao Hezbollah dentro do Líbano. A milícia libanesa, que é aliada do grupo terrorista palestino Hamas e financiada pelo governo do Irã, alegou ter disparado foguetes contra bases militares israelenses no norte do país, “em resposta aos ataques inimigos israelenses que tiveram como alvo as áreas do sul e Bekaa”.

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que o sistema de defesa aérea do país interceptou a maioria dos projéteis vindos do Líbano.

    O Ministério da Saúde do Líbano pediu que todos os hospitais no sul e leste do país “interrompam as cirurgias não essenciais para abrir espaço para tratar os feridos devido à crescente agressão israelense”. Escolas também já foram fechadas na região.

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    Ordens de retirada

    Emissoras locais reportaram que a fuga de moradores do sul do Líbano provocou congestionamento nas vias do país. Israel parece ter enviado cerca de 60 mil ligações telefônicas automatizadas e mensagens de texto para cidadãos libaneses ordenando que abandonassem suas casas.

    O exército israelense anunciou nesta madrugada que planejava intensificar as operações militares contra o Hezbollah.

    “Estamos aprofundando nossos ataques no Líbano, as ações continuarão até atingirmos nossa meta de trazer os habitantes do norte (israelense) em segurança para suas casas”, disse o secretário de defesa de Israel, Yoav Gallant, em um vídeo publicado por seu gabinete nesta segunda-feira. “Estes são dias em que o público israelense terá de mostrar compostura.”

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