Duas semanas antes das eleições para renovação de parte da Câmara e do Senado dos Estados Unidos, a aprovação do presidente Joe Biden caiu para 39%, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos publicada nesta quarta-feira, 26. A porcentagem está apenas três pontos percentuais acima do nível mais baixo de aprovação que o presidente norte-americano teve este ano.
No mês passado, uma pesquisa da Associated Press-NORC apontava que a aprovação do mandatário estava em 45%. A subida nas pesquisas ocorreu quando o chefe de Estado anunciou um acordo provisório entre ferrovias e sindicatos, que evitou uma greve que poderia ter devastado a economia.
No entanto, a sondagem deste mês favorece a hipótese de que o Partido Republicano pode não só ganhar o controle da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, mas também do Senado, em 8 de novembro. O controle de apenas uma casa do Congresso já daria as republicanos o poder de interromper a agenda legislativa de Biden.
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A pesquisa, realizada online em todos os Estados Unidos, reuniu respostas de 1.005 adultos: 447 democratas e 369 republicanos. Um terço dos entrevistados escolheu a economia como o maior problema do país, em comparação, apenas 10% disseram que o maior problema é a criminalidade.
Embora a sondagem desta quarta-feira indique que a adesão ao presidente Biden esteja baixa, medidas da agenda republicana não foram fortemente defendidas. Apenas 5% pediram o fim dos direitos nacionais ao aborto – que o Partido Conservador defende desde a anulação de Roe vs. Wade.