Após vitória do “não”, Cameron promete mais poder para outras regiões do Reino Unido

**1/25** Escoceses favoráveis à permanência do país no Reino Unido celebram após o anúncio de que o voto Não venceu o plebiscito da independência da Escócia *(veja.com/AFP)*

**2/25** Empolgação – Partidários do não comemoram permanência no Reino Unido *(Andy Buchanan/AFP)*

**3/25** Decepção – Em Edimburgo, defensores da independência lamentam resultado do plebiscito *(Lesley Martin/VEJA)*

**4/25** Protestantes da Irlanda do Norte e Escócia marcharam pelo centro de Edimburgo em apoio à manutenção da Escócia ao Reino Unido - 13/09/2014 *(Ben Stansall/AFP)*

**5/25** Balões escrito SIM e NÃO são fotografados nas ruas de Glasgow, na Escócia, após campanha do NÃO - 17/09/2014 *(Dylan Martinez/Reuters)*

**6/25** Cachorro da vocalista do grupo escocês Deacon Blue, Lorraine McIntosh, usa um lenço em favor da independência com o escrito SIM em Glasgow, Escócia - 17/09/2014 *(Robert Perry/EFE)*

**7/25** Homem contra a independência segura cartões escrito NÃO em Edimburgo, na Escócia - 17/09/2014 *(Bem Stansall/AFP)*

**8/25** Garoto sorri com vários adesivos pró-independência colados no rosto na cidade de Largs, Escócia - 17/09/2014 *(Paul Hackett/Reuters)*

**9/25** Placa com campanha contra a independência é vista junto a uma bandeira da União em Isle of North Uist, na Escócia - 15/09/2014 *(Cathal McNaughton/Reuters)*

**10/25** Posters a favor e contra a independência da Escócia grudadas em um poste na cidade de Clydebank, Escócia - 16/09/2014 *(Dylan Martinez/Reuters)*

**11/25** Milhares de protestantes da Irlanda do Norte e Escócia marcharam pelo centro de Edimburgo em apoio à manutenção da Escócia ao Reino Unido - 13/09/2014 *(Paul Hackett/Reuters)*

**13/25** Ativistas pró-independência marcham pelas ruas de Glasgow, na Escócia, até a sede da BBC Scotland, onde fizeram um protesto - 14/09/2014 *(Jeff J Mitchell/Getty Images)*

**14/25** Cartão com a imagem da Rainha Elizabeth II em apoio à manutenção da Escócia no Reino Unido - 13/09/2014 *(Ben Stansall/AFP)*

**15/25** Votos de sim e não são vistos nas ruas de Glasgow em relação à independência da Escócia - 17/09/2014 *(Dylan Martinez/Reuters)*

**16/25** Cartaz que defende a independência da Escócia perante o Reino Unido em um edifício da cidade de Edimburgo - 13/09/2014 *(Matt Cardy/Getty Images)*

**18/25** Garoto segura bandeiras pró-independência em marcha até a BBC Scotland em Glasgow, Escócia - 14/09/2014 *(Jeff J Mitchell/Getty Images)*

**20/25** Partidários pró-independência da Escócia durante comício do líder do partido, Nigel Farage, em Glasgow *(Jeff J Mitchell/Getty Images)*

**21/25** Cartaz da campanha Não, que defende a manutenção da Escócia ao Reino Unido, é vandalizado por um defensor do "Sim", que defende a independência, nos arredores de Edimburgo. O referendo sobre a independência da país será realizado no próximo dia 18 *(Dylan Martinez/Reuters)*

**22/25** Partidária pela independência da Escócia pendura cartazes em sua banca, em Edimburgo *(Lesley Martin/AFP)*

**23/25** Partidários pela independência da Escócia durante evento em Edimburgo *(Jeff J Mitchell/Getty Images)*

**24/25** Integrantes de grupo de ingleses que vivem na Escócia fazem evento a favor do ‘sim’ em plebiscito de independência da região, perto da fronteira entre a Inglaterra e a Escócia *(Russell Cheyne/Reuters)*

**25/25** Bandeira escocesa presa em uma cerca próxima a cidade de Portree, na Escócia - 17/09/2014 *(Cathal McNaughton/Reuters)*

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, abriu nesta sexta-feira a porta para mudanças em todo o país após a rejeição da independência da Escócia no plebiscito da quinta-feira.

Com uma participação recorde que chegou a quase 85%, os residentes da Escócia maiores de 16 anos disseram “não” ao fim união que dura mais de 300 anos. Apesar da vitória, a consulta serviu de alerta para Londres repensar o poder desempenhado pelo Parlamento de Westminster.

Em declaração em frente à residência oficial de Downing Street, Cameron assegurou que os principais partidos britânicos – conservador, trabalhista e liberal-democrata – cumprirão “em sua totalidade” com a entrega de mais poderes à Escócia, como assuntos fiscais e do estado de bem-estar social.

O primeiro-ministro disse que acredita que até novembro os partidos vão fechar um pacote de transferências de poderes e redigir a legislação correspondente em janeiro de 2015.

Mas da mesma forma que Londres se compromete a “devolver” ao Parlamento de Edimburgo mais competências, o primeiro-ministro considerou que as outras “nações” que compõem o Reino Unido também deverão ter “voz” e assegurou que chegou a vez de Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte de tomar mais decisões.

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“Escutamos a voz da Escócia e os direitos destes eleitores devem ser respeitados, preservados e aumentados”, assinalou. Segundo Cameron, seria “justo” que um novo acordo de autonomia com a Escócia seja acompanhado por outro que se aplique a “todos” os Estados que formam o Reino Unido.

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Segundo explicou Cameron, há propostas para que a Assembleia de Gales tenha mais poderes e que as instituições norte-irlandesas – surgidas após o acordo de paz de 1998 – trabalhem de “maneira efetiva”.

Segundo esse plano, o governo encarregará o ex-ministro britânico de Relações Exteriores William Hague para que ele elabore planos de concessão de poderes que deverão contar com um amplo apoio de todos os partidos do Parlamento de Westminster.

Por fim, Cameron disse que assunto da independência da Escócia está resolvido por pelo menos “uma geração”.