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Após saída de Johnson, Reino Unido pode se reaproximar da União Europeia

Negociador-chefe da União Europeia para o Brexit diz que espera um momento mais 'construtivo, respeitoso e amigável' entre as nações

Por Duda Gomes Atualizado em 7 jul 2022, 22h18 - Publicado em 7 jul 2022, 17h24
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  • Manifestantes seguram cartazes ao sol em um protesto contra a decisão de suspender o parlamento nas últimas semanas antes do Brexit nos arredores de Downing Street, em Londres, em 31 de agosto de 2019 //  (Foto: Niklas Hallen's/AFP)

    Não foi fácil, mas ele renunciou. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou na manhã desta quinta-feira, 7, que deixaria o cargo, contra sua vontade. Com a sua saída, a União Europeia espera que seja criada uma relação “mais construtiva” com Londres.

    “A saída de Boris Johnson abre uma nova página nas relações com a Grã-Bretanha. Que seja mais construtivo, mais respeitoso com os compromissos assumidos, em particular no que diz respeito à paz e estabilidade no Seguro Natural, e mais amigável com os parceiros da União Europeia. Porque há muito mais a ser feito juntos”, disse Michel Barnier, ex-negociador-chefe da União Europeia para o Brexit, em seu Twitter.

    +Boris Johnson: ‘É doloroso não terminar meu mandato’

    Boris Johnson, agora ex-líder do partido conservador, construiu sua campanha baseada no projeto de tirar o Reino Unido da União Europeia. Ele conquistou o lugar de primeiro-ministro em 2019, após a renúncia de Theresa May, que deixou o cargo justamente por fracassar na condução do processo do Brexit.

    Quase seis anos depois da votação que decidiu a saída da Grã-Bretanha do Bloco, a população sofre as graves consequências, como o alto custo de vida e aumentos históricos da inflação. Ou seja, um novo momento de prosperidade, prometido por Johnson ao assumir o cargo, se transformou em três anos de crises, com uma economia instável, menos investimento empresarial, uma pandemia e muitos escândalos.

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    +Boris Johnson: Onda de renúncias ministeriais pressionam por sua saída

    Escândalos esses que acabaram enfraquecendo o primeiro-ministro, descredibilizado por causa de festas em Downing Street do seu partido, durante a época mais restrita do lockdown em Londres, que mais tarde foram chamadas de Partygate.

    Depois de sobreviver ao voto de desconfiança, mais de 50 membros do seu partido se recusaram a fazer parte do governo, renunciando um a um. Enfraquecido e sem apoio, não teve mais saída. “É claramente a vontade do Partido Conservador que deve haver um novo líder e um novo premiê (…) é doloroso não terminar meu mandato”, disse Johnson ao anunciar que então sairia. Agora, basta saber qual será o futuro do seu projeto mais querido, o Brexit.

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