Após a morte de pelo menos dois líderes do Hamas e do Hezbollah, Israel se prepara para uma anunciada ofensiva do Irã, aliado dos grupos paramilitares. A medida que as tensões aumentam, a comunidade internacional teme uma escalada generalizada de conflitos no Oriente Médio.
Até agora o território israelense não tem sido o palco principal dos conflitos, mas após as ameaças do Irã, a incerteza sobre a segurança nesse território aumentou, obrigado o governo a tomar medidas que amenizem um possível ataque. Além de pedir que os residentes guardem alimento e água em locais protegidos, paramédicos passaram por treinamento de como agir em caso de uma escalada e centros médicos no norte do país, próximo a fronteira com o Líbano e Síria, esboçam planos para mover pacientes para áreas subterrâneas. Os Estados Unidos também tem se movimentado, enviando mais aviões de Guerra para dar suporte ao parceiro.
De onde vem a escalada?
Pouco após o início do conflito com o Hamas, também aumentaram as tensões entre Hezbollah e Israel, na fronteira com o Líbano. Na última semana, no entanto, o nível de tensão atingiu outros patamares. Após um ataque que matou 12 crianças nas Colinas de Golã, Israel assassinou um dos comandantes do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute. Pouco tempo depois, uma explosão matou um dos líderes do Hamas, Ismail Haniyeh, na mesma região.
Ambos os grupos, assim como o Irã, prometeram vingança. Uma retaliação conjunta seria a primeira ameaça verdadeira de uma rápida expansão dos conflitos por todo o Oriente Médio, algo que não parecia ser vontade de nenhuma das partes até agora. “A resposta virá, seja espalhada ou simultaneamente”, disse o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
Embora Israel seja famosa pela sua famosa defesa aérea, o grupo libanês tem um arsenal de ataque muito superior ao do Hamas, de acordo com os especialistas.