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Após nove meses presa na Rússia, Brittney Griner chega aos EUA

Estrela americana do basquete feminino foi trocada pelo traficante de armas russo Viktor Bout, depois de ficar detida em Moscou por tráfico de drogas

Por Da Redação
Atualizado em 9 dez 2022, 09h50 - Publicado em 9 dez 2022, 09h28

A estrela do basquete feminino dos Estados Unidos Brittney Griner voltou ao seu país na manhã desta sexta-feira, 9, depois de passar quase dez meses presa na Rússia e ser libertada em uma troca de prisioneiros de alto nível.

Griner foi vista saindo de um avião na base conjunta San Antonio-Lackland, no Texas. Antes disso, o presidente Joe Biden falou por telefone com Griner, e autoridades americanas disseram que ela receberia serviços médicos especializados e aconselhamento.

O acordo, no qual ela foi trocada pelo traficante de armas russo Viktor Bout, foi uma vitória para Biden, que estava pressionado devido à repercussão do caso. Mas Washington não conseguiu a liberdade de outro cidadão americano, Paul Whelan, que está preso há quase quatro anos.

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O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou a troca de prisioneiros na quinta-feira 8, dizendo em comunicado que a transação ocorreu em Abu Dhabi e que Bout voltou para casa.

Griner é medalhista de ouro nas Olimpíadas, e estrela da WNBA, liga de basquete feminino dos Estados Unidos. Seu status como uma mulher negra abertamente gay, presa em um país onde as autoridades são hostis à comunidade LBGTQ, inseriu uma dinâmica racial, de gênero e social na saga e chamou atenção sem precedentes para a questão de detentos ilegais.

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A autorização de Biden para libertar Bout, uma vez apelidado de “mercador da morte”, destacou a pressão crescente que seu governo enfrentou para trazer Griner para casa, principalmente após sua condenação devido à acusação de tráfico de drogas e sua transferência para uma colônia penal.

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A atleta, que também jogou basquete profissional na Rússia, foi presa em um aeroporto lá em fevereiro, depois que as autoridades disseram que ela carregava cigarros eletrônicos com óleo de cannabis. Antes de sua condenação, o Departamento de Estado dos Estadps Unidos declarou que ela havia sido detida injustamente. As autoridades russas rejeitaram a acusação.

Ela reconheceu no tribunal que possuía “pods” com óleo de cannabis, mas disse que não tinha intenção criminosa e as levou para a Rússia acidentalmente. Sua equipe de defesa apresentou declarações por escrito de que ela havia recebido cannabis para tratar a dor.

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