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Após condenação de Trump, apoiadores planejam motins e rebeliões nas redes

Ex-presidente dos EUA foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de registros comerciais em caso de pagamento de suborno a ex-atriz pornô

Por Da Redação
Atualizado em 31 Maio 2024, 12h57 - Publicado em 31 Maio 2024, 12h56
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  • Apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, protestam perto de Mar-a-Lago, na Flórida. 20/05/2024
    Apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, protestam perto de Mar-a-Lago, na Flórida. 20/05/2024 (Alon Skuy/Getty Images)

    Apoiadores do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, planejam motins e rebeliões para protestar contra sua condenação no caso de pagamentos de suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels. Segundo o veredito, ele praticou maquiagem financeira para esconder as transferências, falsificando registros de negócios, para não prejudicar sua campanha durante a corrida presidencial de 2016, da qual saiu vitorioso. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 31, pela agência de notícias Reuters.

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    Na véspera, Trump foi considerado culpado por doze jurados de todas as 34 acusações de falsificação de registros comerciais feitas pela promotoria de Nova York. Ele foi acusado de orquestrar um esquema para blindar sua campanha de “má publicidade” durante a campanha de 2016, como o suposto affair que teve com Daniels anos antes. Com isso, o republicano tornou-se o primeiro presidente dos Estados Unidos, em exercício ou não, a ser considerado culpado por um crime.

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    Enfurecidos com a decisão do júri, trumpistas passaram a clamar por manifestações agressivas através de três plataformas, de acordo com a reportagem da Reuters: Truth Social, rede social da qual Trump é dono; Patriots.Win, site que reúne os apoiadores do republicano; e The Gateway Pundit (TGP), portal de notícias americano de extrema direita.

    Os comentários parecem seguir a narrativa construída por Trump, de que o julgamento foi “enviesado e injusto”, e influenciado pela Casa Branca para eliminar sua candidatura às eleições deste ano, que ele deve disputar com o atual presidente, Jode Biden. Além de atacar democratas, atingiram também o juiz Juan Merchan, de Nova York, responsável por conduzir o caso. No Patriots.Win, um usuário escreveu que “alguém em Nova York sem nada a perder precisa cuidar [no sentido violento] de Merchan”.

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    Outro ultradireitista, no TGP, disse: “É hora de começar a matar esquerdistas. Isso não pode ser resolvido através das eleições”. Entre os apoiadores de Trump, dissemina-se a lógica de que os políticos de Washington são corruptos e apenas o ex-presidente seria capaz de extinguir os problemas dos Estados Unidos. Em uma das publicações, uma pessoa chegou a sugerir que a “única solução” é “enforcar todo mundo”.

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    + Trump acusa Biden de perseguição após ser considerado culpado de fraude

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    Resposta de Trump

    Ao sair do tribunal de Nova York, estado em que foi julgado, Trump definiu a deliberação como uma “desgraça”, fruto de um suposto esquema da “administração Biden para ferir ou prejudicar um oponente, um oponente político”.

    Ele alegou, ainda, que o julgamento foi “fraudulento” e que o “país foi para o inferno”, acrescentando: “Sou um homem muito inocente”. As declarações atiçaram os trumpistas, como são chamados seus apoiadores, que ecoam as teorias da conspiração.

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    Além disso, o candidato republicano à presidência disse que “o verdadeiro veredicto será dado pelo povo em 5 de novembro”, referindo-se às eleições dos Estados Unidos.

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    + Júri considera Trump culpado em caso de suborno a atriz pornô

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    Relembre o caso

    A ação no tribunal está ligada à descoberta de um suposto esquema ilegal durante a campanha presidencial de 2016, que levou Trump à Casa Branca, cujo objetivo seria blindar o republicano de “má publicidade” e preservar sua imagem perante o eleitorado. Um dos elementos desse esquema seria evitar que viessem à tona informações sobre um encontro sexual entre o bilionário e a atriz pornô Stormy Daniels, que havia ocorrido dez anos antes, logo após ele ter se casado com Melania.

    Segundo os promotores, Trump e sua equipe decidiram oferecer US$ 130 mil (cerca de R$ 460 mil na cotação da época) a Daniels para comprar seu silêncio sobre o affair, um acordo fechado apenas doze dias antes da eleição. Porém, ele fez isso por meio de um “aviãozinho” – seu fiel advogado e espécie de “faz-tudo”, Michael Cohen, que transferiu o dinheiro por meio de uma empresa de fachada. O trâmite foi registrado enganosamente como “despesas legais” com o advogado, Cohen, configurando crime.

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