Vice-presidente anunciou logo nas primeiras horas desta sexta a suspensão das jornadas de trabalho e das aulas em todo o país
Por Da redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h53 - Publicado em 8 mar 2019, 09h51
(/)
Continua após publicidade
1/24 Vista geral da cidade de Caracas durante o terceiro do apagão que afeta grande parte da Venezuela - 09/03/2019 (Matias Delacroix/AFP)
2/24 Vista parcial do bairro Petare Hill, em Caracas, onde a eletricidade foi restaurada durante o terceiro dia do apagão que deixou a capital e grande parte do país sem comunicações, água e eletricidade - 10/03/2019 (Yuri Cortez/AFP)
3/24 Vista parcial do bairro Petare Hill, em Caracas, onde a eletricidade foi restaurada durante o terceiro dia do apagão que deixou a capital e grande parte do país sem comunicações, água e eletricidade - 10/03/2019 (Juan Barreto/AFP)
4/24 Moradores usam velas para iluminar um apartamento durante o terceiro dia do apagão que afeta Caracas e grande parte da Venezuela - 10/03/2019 (Matias Delacroix/AFP)
5/24 Vista geral da cidade de Caracas durante apagão que afeta grande parte da Venezuela - 09/03/2019 (Valery Sharifulin/TASS/Getty Images)
6/24 Parentes empurram um homem em uma cadeira de rodas em um clínica de tratamento para insuficiência renal estatal em Caracas, na Venezuela no terceiro do apagão que afeta praticamente toda a Venezuela - 10/03/2019 (Yuri Cortez/AFP)
7/24 Médicos seguram cartazes com a palavra "Solidariedade" durante manifestação em frente a uma igreja no centro de Caracas, na Venezuela - 10/03/2019 (Marco Bello/Reuters)
8/24 Motoristas formam fila por combustível em um posto de gasolina durante o terceiro dia de um apagão em Caracas, Venezuela - 10/03/2019 (Carlos Jasso/Reuters)
9/24 Pessoas fazem fila para comprar comida no bairro de Petare em Caracas durante uma queda de energia maciça. Domingo é o terceiro dia em que os venezuelanos permanecem sem comunicação, eletricidade ou água - 10/03/2019 (Juan Barreto/AFP)
10/24 Trabalhador fica dentro de uma padaria às escuras durante apagão em curso em Caracas, Venezuela - 10/03/2019 (Manaure Quintero/Reuters)
11/24 Carro trafegam em uma das principais avenidas da cidade durante o segundo dia do apagão em Caracas, Venezuela - 10/03/2019 (Carlos Jasso/Reuters)
12/24 Edifício fica no escuro durante o segundo dia de apagão em Caracas, Venezuela - 09/03/2019 (Marco Bello/Reuters)
13/24 Passageiros aguardam na área de check-in do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Caracas, capital da Venezuela, durante blecaute - 08/03/2019 (Marco Bello/Reuters)
14/24 Jornalistas usam seus smartphones, durante corte de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Matias Delacroix/AFP)
15/24 Shopping center fica às escuras durante apagão em Caracas, Venezuela - 08/03/2019 (Ivan Alvarado/Reuters)
16/24 Policiais direcionam o tráfego em uma interseção durante um corte de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Matias Delacroix/AFP)
17/24 Empregados fecham as portas de um supermercado, durante um corte de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Federico Parra/AFP)
18/24 Homem usa o celular para iluminar a cozinha de um restaurante durante blecaute em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
19/24 Clientes permanecem em um restaurante durante um corte de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Federico Parra/AFP)
20/24 Passageiros se amontoam para embarcar em um ônibus após queda de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Matias Delacroix/AFP)
21/24 Vista geral durante apagão em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Carlos Jasso/Reuters)
22/24 Passageiros se amontoam para embarcar em um ônibus após queda de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Carlos Jasso/Reuters)
23/24 Vista do bairro de Chacao durante um corte de energia em Caracas, na Venezuela - 07/03/2019 (Matias Delacroix/AFP)
24/24 Pessoas atravessam uma rua durante um corte de energia em Caracas. O governo de Nicolás Maduro aponta "sabotagem" contra a principal represa de energia elétrica no país - 07/03/2019 (Yuri Cortez/AFP)
A capital Caracas e outras cidades da Venezuela continuam sem luz nesta sexta-feira, 8, mais de quinze horas após o início do apagão geral que atingiu o país na tarde de ontem.
Segundo a imprensa local, o blecaute afetou 23 dos 24 estados, incluindo Zulia, Táchira, Mérida e Lara (oeste), Miranda, Vargas, Aragua e Carabobo (centro-norte), Cojedes (centro), Monagas e Anzoátegui (leste) e Bolívar (sul).
Quase oito horas após o início do corte, alguns pontos da zona leste da capital voltaram a ter energia elétrica. De acordo com a agência de notícias Reuters, contudo, boa parte de Caracas ainda amanheceu sem luz.
Os serviços de metrô e trem na cidade não funcionam nesta manhã. A vice-presidente, Delcy Rodríguez, anunciou logo nas primeiras horas desta sexta a suspensão das jornadas de trabalho e das aulas em todo o país.
A luz foi cortada em Caracas às 16h50 do horário local (17h50 de Brasília) de quinta-feira, 7, afetando amplas zonas da cidade e serviços como o metrô.
Continua após a publicidade
O apagão afetou ainda o Aeroporto Internacional Simón Bolívar, segundo o relato de passageiros nas redes sociais. Linhas telefônicas e internet têm serviços intermitentes.
A partida entre Deportivo Lara e Emelec do Equador pelo Grupo B da Copa Libertadores – prevista para quinta em Barquisimeto – foi adiada para a tarde desta sexta-feira.
O ministro de Energia Eletrica venezuelano, Luis Motta Domínguez, informou logo após o início do blecaute que os serviços seriam restituídos em três horas em todo o país. Mais de 15 horas depois, contudo, os cidadãos seguem sem luz.
O ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, assegurou que os serviços haviam sido restabelecidos totalmente no leste do país. Moradores dos estados de Anzoátegui, Monagas e Nueva Esparta, contudo, desmentiram a informação, segundo o jornal El Nacional.
O governo venezuelano atribuiu o blecaute a uma “sabotagem” em uma hidrelétrica que fornece a maior parte da energia do país.
Continua após a publicidade
A operadora estatal CORPOELEC afirmou que há uma “guerra energética” contra o país, em declaração no Twitter. A agência de energia afirma que o problema ocorreu por um ataque na usina elétrica de Guri e que funcionários trabalham para restaurar o serviço.
A falta de eletricidade é frequente nas cidades venezuelanas, um dos reflexos da crise econômica do país, que enfrenta hiperinflação, falta crônica de alimentos e medicamentos e uma emigração em massa de mais de 3 milhões de pessoas.
Críticos afirmam que a corrupção e o baixo investimento deixaram a rede de transmissão de energia do país incapaz de funcionar, enquanto o presidente Nicolás Maduro afirma que os problemas são causados intencionalmente por adversários políticos.
As sanções impostas pelos Estados Unidos contra o regime de Maduro e a petroleira PDVSA também podem ter influência no apagão. Segundo o Inter-American Dialogue, think-tank sediado em Washington, as reservas de combustível do país devem estar no fim, já que o embargo americano dificulta a busca do chavismo por nações da qual importar petróleo leve, diesel e gasolina.
Apesar de estar sentada sobre a maior reserva de petróleo do mundo, a Venezuela produz apenas o óleo conhecido como “pesado”, cujo refino custa muito mais caro e exige tecnologia adequada. Maduro ainda depende da importação do “petróleo leve” para manter o setor de transportes e a geração de energia elétrica em funcionamento.
Publicidade
VEJA Mercado - terça, 16 de julho
Isenção da carne vermelha é demagogia que impressiona, diz Felipe Salto
VEJA Mercado desta terça-feira recebeu o economista-chefe da Warren Investimentos. Ele disse, entre outros assuntos, que o IBS da reforma tributária é caminho para precipício e que isenção da carne atende a empresas.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de 9,90/mês*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de 49,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.