Brasília, 7 jul (EFE) – A Associação Nacional de Jornais (ANJ) expressou neste sábado repúdio e preocupação pela morte do cronista esportivo Valerio Luiz de Oliveira, morto a tiros na última quinta-feira quando deixava a Rádio Jornal, em Goiânia.
‘A ANJ alerta que o aumento da violência praticada contra profissionais e veículos de comunicação social representa uma grave e intolerável ameaça à sociedade e às instituições’, disse a associação em comunicado.
Valerio Luiz de Oliveira, de 49 anos, trabalhava na Rádio Jornal da capital de Goiás e foi assassinado na quinta-feira, quando saía de seu trabalho, por um homem que atirou seis vezes antes de fugir em uma motocicleta.
Até agora, além de Valerio, foram assassinados em 2012 os jornalistas Décio Sá, do Maranhão; Paulo Rocaro, do Mato Grosso do Sul; Mario Randolfo Marques Lopes, do Rio de Janeiro; e Laécio de Souza, da Bahia. Nenhum dos crimes foi esclarecido pela Polícia, que em todos os casos trabalha com a hipótese de que as mortes foram encomendadas por razões políticas ou de outra ordem.
Valerio trabalhava como cronista esportivo, e, segundo o delegado Carlos Caetano, que está a cargo do caso, era um jornalista ‘muito duro em suas opiniões’, que era ‘amado, mas ao mesmo tempo odiado por muita gente’. EFE