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Alvo: crianças hospitalizadas

Cenas na guerra da Ucrânia escancararam a crueldade do conflito: o Hospital Okhmatdyt, o maior centro médico infantil do país, foi atingido pela Rússia

Por Caio Saad Atualizado em 12 jul 2024, 12h16 - Publicado em 12 jul 2024, 06h00

Em plena luz do dia, em horário de grande movimento, a Rússia empreendeu, na segunda-feira 8, um dos mais pesados bombardeios até agora em várias cidades da Ucrânia, entre elas a capital, Kiev, onde um dos alvos escancarou, mais do que os outros, a crueldade da guerra: o Hospital Okhmatdyt, o maior centro médico infantil do país, crucial para o tratamento das 20 000 crianças que atende anualmente. Em seguida ao ataque, equipes de resgate e voluntários reviraram os escombros da ala destruída por mísseis em busca de sobreviventes soterrados. Um clima de tristeza e luto abateu-se sobre o país, onde espetáculos foram suspensos e bandeiras hasteadas em respeito aos 39 mortos. “Crianças com câncer, uma maternidade com recém-nascidos. A guerra da Rússia é contra a nossa vida”, definiu o filósofo ucraniano Volodymyr Yermolenko. Meninos e meninas, inclusive bebês, tiveram de ser retirados às pressas de máquinas de diálise e outros tratamentos e passados de mão em mão por janelas para alcançar lugar seguro. Sentados em silêncio em uma clínica improvisada, pequenos pacientes com aventais hospitalares manchados de sangue tentavam entender o que acontecia. Em Washington, onde participava de uma reunião de cúpula da Otan que deve renovar o apoio político, militar e financeiro à Ucrânia, o presidente Joe Biden definiu o ataque como “um horrível lembrete da brutalidade russa”. De míssil em míssil, os mais frágeis pagam o preço de uma guerra sem fim à vista. O horror, o horror.

Publicado em VEJA de 12 de julho de 2024, edição nº 2901

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