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Aliado de extrema direita de Netanyahu promete ‘impor ordem’ em Israel

Colono da Cisjordânia e ex-membro do Kach, grupo militante judeu considerado pelos EUA como terrorista, Itamar Ben-Gvir quer ser ministro da Polícia

Por Da Redação
3 nov 2022, 10h01
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  • Após uma uma contagem quase final de votos nesta quinta-feira, 3, mostrar que o ex-primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu está a caminho da reeleição com uma clara maioria parlamentar, um de seus principais aliados, Itamar Ben-Gvir, do partido de extrema-direita Sionismo Religioso, afirmou que pretende “impor ordem” no país com o novo governo.

    “Chegou a hora de impor a ordem aqui. Chegou a hora de haver um senhorio”, tuitou Ben-Gvir, em resposta à morte três palestinos, incluindo um militante da Jihad Islâmica na Cisjordânia e um homem de Jerusalém, que a polícia disse ter esfaqueado um oficial.

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    Na Cisjordânia, soldados mataram um militante da Jihad Islâmica e um homem de 45 anos em um incidente separado, disseram médicos. Questionado sobre a última morte, o exército disse que abriu fogo quando os palestinos os atacaram com pedras e coquetéis molotov.

    Um colono da Cisjordânia e ex-membro do Kach, um grupo militante judeu nas listas de terroristas de Israel e dos Estados Unidos, Ben-Gvir quer se tornar ministro da Polícia.

    Na votação de terça-feira 1, o atual premiê centrista, Yair Lapid, e sua aliança incomum de conservadores, liberais e políticos árabes, ficaram em segundo lugar. Com o conflito na Palestina novamente em alta, o Likud de Netanyahu e sua coalizão ocuparam 65 dos 120 assentos do Knesset, parlamento israelense, de acordo com uma contagem de votos que deve ser concluída na quinta-feira.

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    + Regresso de Netanyahu? Israel vai às urnas pela quinta vez em quatro anos

    A mídia local, citando fontes políticas, disse que o novo governo pode ser formado em meados do mês. Nos últimos anos, coalizões anteriores tiveram maiorias mais estreitas, que as tornaram vulneráveis ​​a moções de desconfiança.

    A ascendência de Ben-Gvir despertou alarme entre a minoria árabe de 21% e judeus de centro-esquerda – e especialmente entre os palestinos cujas negociações de Estado, mediadas pelos Estados Unidos, fracassaram em 2014.

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