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Al Sisi assume presidência da União Africana no ‘ano dos refugiados’

Presidente do Egito prometeu centrar esforços para combater extremismo e terrorismo, 'as maiores ameaças do continente'

Por EFE 10 fev 2019, 18h30

O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, assumiu neste domingo, 10, a presidência temporária da União Africana (UA) e prometeu concentrar-se na luta contra o terrorismo e o extremismo, dois dos temas que, junto com a migração, ocuparão a agenda do organismo este ano.

“O extremismo e o terrorismo são as maiores ameaças do continente. Durante minha presidência, vou me centrar em abordar estas e outras questões”, disse Al Sisi durante a cerimônia de abertura da 32ª Cúpula Ordinária da UA em Adis Abeba.

O presidente egípcio fez estas declarações depois que seu homólogo ruandês, Paul Kagame, lhe transferiu a presidência do organismo para este ano e lhe cedeu seu posto na tribuna.

O chefe de Estado egípcio também enfatizou a importância de que a UA comece novas iniciativas que se centrem em uma das suas “principais prioridades”, em referência à migração, e instou os demais líderes africanos a promover “iniciativas de alto nível” a esse respeito.

Sua eleição para o cargo foi, no entanto, criticada por organizações internacionais diante das possíveis repercussões em relação aos direitos humanos que esta decisão pode acarretar.

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“Durante o tempo que está no poder (no Egito), o presidente Al Sisi demonstrou um escandaloso desprezo pelos direitos humanos. Sob o seu mandato, o país sofreu um declive catastrófico dos direitos e liberdades”, disse nesta sexta-feira a diretora da Anistia Internacional (AI) para o Norte da África, Najia Bounaim.

Chefes de Estado e de governo se reunirão a partir de hoje e até amanhã para tratar temas da agenda da UA, como os refugiados internos, a migração e a criação de um passaporte africano, com 2019 definido como “o ano dos refugiados” para esta organização.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que também estava presente no ato de abertura, elogiou a África novamente por “manter suas fronteiras abertas, ser amável com os países vizinhos e dar exemplo para o resto do mundo”.

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“Apesar dos desafios econômicos, sociais e políticos do continente, os governos e as pessoas africanas mantiveram as fronteiras, as portas e os corações abertos a milhões de pessoas necessitadas”, afirmou Guterres.

Kagame, o presidente em fim de mandato da UA, também aproveitou a cerimônia de abertura para fazer uma retrospectiva do seu mandato e elogiou a organização pan-africana por escolher os refugiados como o tema a abordar este ano.

“Devemos continuar construindo uma UA forte e crível. A agenda desta cúpula reflete a capacidade da nossa união para enfrentar as prioridades do continente”, disse Kagame antes de deixar a presidência do organismo. EFE

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