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Acordo para cessar-fogo não significa fim da guerra, reforça Netanyahu

Declaração de primeiro-ministro israelense se dá em meio às negociações de acordo que também envolve troca de prisioneiros por reféns

Por Da Redação
21 nov 2023, 17h24
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Em meio a declarações de fontes ligadas ao governo de Israel e ao grupo militante palestino Hamas de que um acordo para uma trégua em Gaza pode ser anunciado em breve, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta terça-feira, 21, continuar a guerra, dizendo que qualquer cessar-fogo temporário para libertar reféns não significa o fim de confrontos.

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“Há conversas absurdas lá fora de que depois da libertação de nossos raptados iremos parar a guerra”, disse Netanyahu antes de uma esperada votação do gabinete, segundo a rede americana CNN. “Então quero deixar claro: Estamos em guerra, vamos continuar em guerra, vamos continuar em guerra até alcançar nossos objetivos. Vamos destruir o Hamas, vamos trazer de volta nossos raptados e desaparecidos e vamos garantir que em Gaza não haja ninguém que seja uma ameaça a Israel”.

Por volta das 15h de Brasília, o governo de Israel começou uma reunião para discutir e provavelmente anunciar o acordo sobre a libertação de dezenas de reféns. Antes da reunião, houve um encontro do gabinete de guerra e do gabinete de segurança para a aprovação preliminar da decisão.

Anteriormente, durante um encontro com reservistas no sul de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que “estamos avançando” em direção a um acordo. Um alto funcionário do governo israelense também afirmou que as autoridades estavam “muito perto de um acordo” à televisão israelense Canal 12.

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“Acho que não deveria falar muito, mesmo agora, mas espero que tenhamos boas notícias em breve”, disse Netanyahu.

+ Ataque de Israel matou dois jornalistas e um civil no Líbano, diz governo

Analistas acreditam que ainda há questões técnicas a resolver, mas que existe um acordo para que pelo menos 50 reféns sejam libertados em troca de um cessar-fogo temporário.

De acordo com o relatório do gabinete do primeiro-ministro, espera-se que os prisioneiros serão soltos em fases, ao longo de vários dias. O grupo inclui cerca de 40 crianças, suas mães e outras mulheres. Em troca, Israel libertaria cerca de 300 palestinos encarcerados em suas prisões, entre eles mulheres, crianças e adolescentes.

A decisão também prevê um cessar-fogo na guerra. Segundo relatos da mídia local, Israel também deixaria de usar drones para monitorar partes de Gaza durante várias horas por dia durante o período de armistício.

+ Líder do Hamas diz que está ‘perto’ de acordo para cessar-fogo com Israel

O apoio do gabinete é necessário para aprovar qualquer acordo para troca de prisioneiros. Em linha com uma alteração de 2014 à Lei do Governo, o gabinete é obrigado a carimbar a libertação antecipada dessas pessoas.

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A libertação antecipada só é possível sob condições rigorosas de segurança nacional ou de relações externas, incluindo a libertação de cidadãos ou residentes israelenses mantidos como reféns, ou como parte de um acordo de política externa.

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