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Acidente de líder do Irã ocorre em momento delicado na relação com EUA

Apos ataque do Irã com mais de 350 mísseis a Tel Aviv, governo norte-americano tentava abrir diálogo para evitar que a guerra se alastre pelo Oriente Médio

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2024, 18h16 - Publicado em 19 Maio 2024, 17h40

O acidente com o helicóptero que levava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, que fez um pouso forçado a 600 quilômetros de Teerã hoje, ocorre em um momento delicado das relações do país com os Estados Unidos, que tenta um diálogo mesmo que indireto com o país dos aiatolás.  Após o fracassado ataque do Irã a israel em abril, com a interceptação aérea de mais de 350 mísseis e drones rumo a Tel Aviv e Jerusalém, altos funcionários americanos e iranianos mantiveram conversações em Omã, na Jordânia.

Os encontros foram reportados pelo jornal  The New York Times. O governo de Joe Biden tenta  fazer com que o Irã tome medidas para controlar seus parceiros, leia-se os grupos terroristas Hamas e Hezbollah, além de milícias no Iraque e na Síria que intensificaram ataques às tropas dos EUA na região. O ataque do Irã a israel ocorreu depois que os emissários de Benjamin Netanyahu eliminaram o general Mohammad Reza Zahedi, em Damasco.

Todas estes contatos foram feitos na tentativa de se evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio, mesmo com ambos os países tendo rompido relações diplomáticas desde o fim da década de 70, após a revolução Xiita. As reuniões entre os emissários americanos e os iranianos em Omã são feitas de foram indireta, segundo reporte acomodam em outra. Os representantes da Jordânia circulam entre estas salas, reportando as informações entre as duas partes.

A situação fica mais sensível ainda se for confirmada a morte do presidente Raisi. Caso o presidente esteja morto, quem assume é o vice, Mohammad Mokhber, também linha-dura, que tem até seis meses para convocar novas eleições.

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O Irã tem fortes vínculos políticos e econômicos com os grupos terroristas do Oriente Médio, como o Hamas, na Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e o Outhi, no Iêmen. O Hamas provocou a invasão de Israel na Palestina, ao invadir o país e matar mais de 1300 pessoas e sequestrar mais de 200 outras pessoas.

O Hezbollah não mergulhou de cabeça na guerra contra Israel e faz ataques pontuais, sempre respondidos com forte bombardeios das forças de Benjamin Netanyahu. Os EUA apostam que nem o Irã e nem o Hezbollah teriam a intenção de ampliar a guerra, por isso a importância de se buscar o diálogo.

De qualquer forma, eventual morte do presidente do Irã pode trazer mais complicações para a região. Nas redes sociais, vários iranianos fazem filmes soltando foguete, comemorando a morte ainda não anunciada oficialmente de seu presidente da República. Nas mesmas redes sociais, começam a surgir teorias conspiratórias de que o helicóptero poderia ter sido abatido por forças israelenses. A palavra Mossad, o nome do serviço secreto israelense que cuida de eliminar os inimigos de Israel, virou trending topic.

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