Acesso difícil atrapalha socorro em local do terremoto. Mortos chegam a 184

Localizado em uma região montanhosa, distrito de Lushan foi o mais afetado pelo terremoto de magnitude 6.6 que atingiu o sudoeste da China

Por Da Redação
21 abr 2013, 15h33

**1/24** Equipes de resgate carregam um porco para fora de uma casa destruída pelo terremoto que atingiu o condado de Lushan, na província de Sichuan, China *(China Daily/Reuters/VEJA)*

**2/24** Médicos chineses cuidam de um recém-nascido em uma tenda que funciona como hospital temporário em Taiping, no sudoeste da China, região atingida pelo forte terremoto do último sábado (20) *(Xinhua/Chen Cheng/AP/VEJA)*

**3/24** Moradores locais tem uma refeição em família fora de sua casa destruida pelo terremoto que atingiu o condado de Lushan, na província de Sichuan, China *(China Out/AFP/VEJA)*

**4/24** Recém-nascido em uma tenda de socorro é atendido pela equipe médica após o terremoto que atingiu o condado de Lushan, na província de Sichuan, China *(Stringer/Reuters/VEJA)*

**5/24** Mulher vê sua casa destruída pelo terremoto que atingiu o condado de Lushan, na província de Sichuan, China *(China Out/AFP/VEJA)*

**6/24** Idosa senta em um sofá na frente de casas destruidas por terremoto na cidade de Taiping Lushan, província de Sichuan, China *(Stringer/Reuters/VEJA)*

**7/24** Homem presta socorro na frente de um prédio danificado após o terremoto na cidade Lingguan de município de Baoxing, da província de Sichuan. O terremoto foi o pior dos últimos três anos, com 208 mortos e com quase 1.000 feridos graves, na China *(Aly Song/Reuters/VEJA)*

**8/24** Sobrevivente do terremoto enfrenta um policial que estava tentando controlar um protesto contra a falta de operações de resgate na aldeia de Chaoyang, depois do terremoto de sábado, em Lushan condado de Yaan, na China *(Jason Lee/Reuters/VEJA)*

**9/24** Equipes médicas descansam no local do desastre na província de Sichuan, após o pior terremoto dos últimos três anos, na China *(China Out/AFP/VEJA)*

**10/24** Homem recolhe foto de seu casamento de sua casa, destruída pelo terremoto *(Rooney Chen/Reuters/VEJA)*

**11/24** Equipes resgatam idosa na província chinesa de Sichuan, neste domingo (21), após terremoto que deixou mais de 150 mortos *(Stringer/Reuters/VEJA)*

**12/24** A jornalista Chen Ying grava uma reportagem sobre a tragédia na China usando seu vestido de noiva após terremoto que atingiu a província de Sichuan. A jornalista e noiva fez a reportagem e depois seguiu para o próprio casamento *(Reuters/VEJA)*

**13/24** Terremoto deixa mais de 150 mortos na província central chinesa de Sichuan *(Jason Lee/AP/VEJA)*

**17/24** Equipe de resgate socorre criança na província chinesa de Sichuan neste sábado, após terremoto que deixou mais de 150 mortos *(AFP/VEJA)*

**19/24** Homens resgatam criança dos destroços após um terremoto ter atingido a província central chinesa de Sichuan neste sábado *(AFP/VEJA)*

Deslizamentos de terra e estradas de difícil acesso atrapalham a chegada de suprimentos ao distrito de Lushan, província de Sichuan, no sudoeste da China, afetada na manhã de sábado por um terremoto de magnitude 6.6. O trabalho da equipe de resgate também tem sido prejudicado pelas condições do local, que fica em uma região montanhosa. Segundo a agência Reuters, o número de mortos subiu para 184, enquanto 24 pessoas ainda estão desaparecidas e mais de 11.800 feridas.

“A necessidade de suprimentos e abrigos na cidade de Lushan é grande”, disse Kevine Zia, da Federação Internacional da Cruz Vermelha. A maior parte da ajuda está parada nas estradas engarrafadas devido às péssimas condições causadas pela tragédia, o que levou o governo a bloquear algumas rodovias. Na tentativa de chegar ao local, um caminhão com soldados do exército caiu em um penhasco e provocou a morte de um dos soldados, deixando outros sete feridos. Apenas a circulação de ambulâncias e veículos de auxílio está permitida. Centenas de policiais armados estão encarregados de organizar as estradas para melhorar o fluxo e bloquear veículos particulares.

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O ministro de Relações Exteriores, Wang Yi, agradeceu a oferta de ajuda de outros países, mas alegou que a China é capaz de lidar com o problema sozinha. O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reforçou que o governo se responsabilizará por todos os custos de recuperação dos que estão gravemente feridos, cerca de 1.000 pessoas.

Histórico – Sichuan, uma das províncias mais povoadas da China, com 80 milhões de habitantes, foi devastada em 2008 por um forte terremoto que deixou 87.000 mortos e desaparecidos. Desta vez, o tremor durou cerca de trinta segundos. O epicentro foi registrado perto da cidade de Ya’an e surpreendeu a população pouco depois das 8h locais. A profundidade da origem do tremor foi estimada em doze quilômetros, uma distância pequena, o que favorece a ocorrência de muitos danos. Ao menos 10.000 casas ficaram destruídas ou seriamente danificadas, informou o governo de Sichuan. Mais de 260 réplicas ocorreram ao longo do dia.

Aproximadamente 18.000 soldados e agentes da polícia foram enviados à região para ajudar nos resgates, informou a agência estatal Xinhua (Nova China).