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A resposta do governo brasileiro à tentativa de golpe no Peru

Documento do Itamaraty comenta tentativa do agora ex-presidente peruano Pedro Castillo de fechar o Congresso

Por Da Redação
Atualizado em 7 dez 2022, 19h07 - Publicado em 7 dez 2022, 19h02

Em uma dura crítica à tentativa do agora ex-presidente peruano Pedro Castillo de fechar o Congresso, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro divulgou uma nota nesta quarta-feira na qual afirma acompanhar “com preocupação” a situação política no país sul-americano.

“As medidas adotadas no dia de hoje, 7 de dezembro, pelo presidente Pedro Castillo, incompatíveis com o arcabouço normativo constitucional daquele país, representavam violação à vigência da democracia e do Estado de Direito”, diz o texto. “Espera-se que a decisão constitucional do Congresso peruano represente a garantia do pleno funcionamento do Estado democrático no Peru”.

+ Após destituição de Castillo, Dina Boluarte é nova presidente do Peru

Após a tentativa fracassada de golpe, Castillo foi destituído e sua vice, Dina Boluarte, assumiu como presidente, se tornando a primeira mulher a comandar o país.

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“O governo brasileiro manifesta sua disposição de seguir mantendo as sólidas relações de amizade e cooperação que unem os dois países e deseja êxito à presidente Dina Boluarte”, que assumiu no lugar de Castillo, em sua missão como chefe do Estado peruano”, conclui a nota do Itamaraty.

Após ordenar a dissolução do Congresso e, em seguida, sofrer um impeachment, Castillo foi detido nesta quarta-feira. A medida de congelar o legislativo é prerrogativa do chefe do Executivo, mas foi vista pela oposição e pela imprensa peruana como uma tentativa de golpe de Estado.

O jornal La Republica afirmou que Castillo deixou o Palácio de Governo, em Lima, e depois de ser detido pelos agentes de sua própria escolta, foi conduzido por policiais até uma delegacia na capital peruana.

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O Congresso do Peru ignorou a ordem de Castillo para dissolver o Parlamento e aprovou a moção de vacância do político populista, equivalente a impeachment, alegando incapacidade moral permanente. Pela ordem de sucessão constitucional, Boluarte assumiu.

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