Enquanto enaltecia a democracia ao responder uma pergunta sobre polarização durante entrevista ao Jornal Nacional nesta quinta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma leve cutucada nos regimes de Cuba e da China, países frequentemente usados por adversários da direita como exemplos do que o Brasil poderia se tornar sob mais um governo de esquerda.
Perguntado sobre o cenário de polarização, Lula disse que ela existe “em tudo o que é lugar”, mas “não tem polarização no Partido Comunista Chinês, no Partido Comunista cubano”, já que há apenas uma corrente dominante.
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“O que a gente não pode é confundir polarização com ódio”, destacou, antes de voltar a dizer ser favorável à alternância de poder.
Mais cedo nesta semana, durante evento a jornalistas estrangeiros, o petista já havia tratado do tema, especificamente da Venezuela, outro alvo de comparações feitas por adversários.
“Precisamos tratar a Venezuela com respeito, sempre desejando que a Venezuela seja o mais democrática possível. Eu defendo a alternância de poder não apenas para mim, mas para a Venezuela também”, disse na segunda-feira, acompanhado de Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores.