Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

A mobilidade nas metrópoles passa pelas bicicletas

Está em voga qualquer tipo de transporte que não polua e seja mais ágil do que carros

Por Sabrina Brito Atualizado em 4 jun 2024, 14h34 - Publicado em 8 jan 2021, 06h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Há pelo menos duas décadas os urbanistas defendem a ideia de que as bicicletas representam a melhor solução para a mobilidade nas grandes cidades. As magrelas, afinal, não poluem, convivem pacificamente com pedestres e são ágeis a ponto de levar os ciclistas de um lado para o outro sem o stress do trânsito. Por mais que projetos interessantes tenham vingado — especialmente em países como Alemanha e Holanda —, os pedais estão longe de dominar a paisagem urbana. Ou estavam. A crise do novo coronavírus e as severas normas contra aglomerações levaram as autoridades públicas a reforçar os espaços destinados às duas rodas. Segundo recente estudo da Universidade da Carolina do Norte, dos Estados Unidos, desde o início da pandemia 365 cidades pelo mundo reordenaram suas ruas para receber as ciclovias. Os moradores aprovaram a nova configuração e querem mantê-la. O futuro das cidades, aos menos o das metrópoles que têm a ambição de se tornarem lugares aprazíveis, não pertence aos carros poluidores e barulhentos, mas às bicicletas, patinetes e eventualmente outros meios de transporte individuais.

    A questão ambiental, tão cara para as novas gerações, é aliada decisiva. Segundo estudo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), se 31% das viagens de ônibus em São Paulo fossem substituídas pelas bicicletas, as emissões de CO2, o terrível agressor do ar que se respira, cairiam 8%. A troca de 43% dos trajetos feitos de carro representaria um alívio de 10% no volume de gases poluentes. O bolso também agradeceria. Poupam-se 450 reais mensais ao substituir uma jornada diária de 5 quilômetros de carro pela bicicleta. “Não há caminho para as cidades que não seja sobre duas rodas”, diz Kelly Fernandes, arquiteta especializada em mobilidade do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Um caminho menos tortuoso, diga-se.

    Publicado em VEJA de 13 de janeiro de 2021, edição nº 2720

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.