O menu do La Varenne, duplamente premiado nesta edição, tem alicerces franceses e italianos. A formação profissional do seu chef, Felipe Miyake, 32 anos, também. Mas, no caso de Miyake, as referências pessoais ainda viajam por outras culinárias. Neto de japoneses, esse paulistano teve seu paladar de infância dominado por sabores nipônicos. O contato próximo com especialidades europeias só veio no curso de gastronomia do Senac em Campos do Jordão (SP). Ao concluir sua formação, em 2006, ele aceitou o convite de um calouro, o hoje renomado chef Thiago Castanho, para conhecer Belém (PA). Deu sorte. Foi o passaporte para um mergulho de meses na cozinha amazônica. A história ainda seria acompanhada por outras experiências ecléticas, como um “namoro” com a confeitaria americana e uma temporada cozinhando na Austrália. Mas as grandes bases profissionais de Miyake acabaram vindo de estabelecimentos com outras bandeiras, os italianos Due Cuochi Cucina e Girarrosto e o francês Le Marais Bistrot. Nesses lugares, ele conviveu com grandes nomes da gastronomia paulistana: Paulo Barros, Wagner Resende, Salvatore Loi e Ivo Lopes. Foi esse último quem o convidou para participar, em 2014, da equipe inaugural do La Varenne, onde começou como subchef, dividiu a batuta de chef com Mayra Batista e, a partir de julho de 2018, assumiu o comando integral da cozinha. Plenamente adaptado à cidade e ao conceito do restaurante, o multidisciplinar cozinheiro parece ter atingido sua velocidade de cruzeiro na gastronomia curitibana.
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