DOHA – Weverton estava radiante ao deixar o estádio 974 depois de ter feito sua estreia em uma Copa do Mundo. O goleiro do Palmeiras entrou no lugar de Alisson, aos 35 minutos do segundo tempo, no triunfo por 4 a 1 da seleção brasileira sobre a Coreia do Sul, pelas oitavas de final, na última segunda-feira, 6, e agradeceu ao técnico Tite pela oportunidade.
Aos 34 anos, o goleiro medalhista de ouro na Olimpíada do Rio-2016 e multicampeão pelo Palmeiras, disse ter vivido mais um momento especial. “Você para para fazer uma reflexão da tua jornada, da carreira, de tudo que alcançou. Foi mais uma etapa importante na minha vida, mas o principal é o título, esse é o objetivo, independentemente de eu ter alguns minutos ou não. Respeitamos sempre as decisões do Tite e os meus companheiros, Alisson e Ederson, que estão muito bem.”
Weverton disse que a mudança não estava combinada e voltou a exaltar a forma como o treinador consegue unir todo o grupo. “O Tite é um cara muito humano, todo mundo sabe, ele gosta de oportunizar todos os jogadores. O grande jogo do time me proporcionou essa oportunidade e isso mostra que temos que seguir trabalhando sempre, pois sempre podemos ter uma oportunidade. Pude sentir o gosto do que é uma Copa do Mundo e agora só falta o hexa para coroar esse grande objetivo.”
Com sua entrada, o Brasil passou a ser a única seleção da Copa do Catar a ter utilizado todos os seus 26 convocados. A entrada de Weverton também animou os supersticiosos, já que a seleção brasileira sempre teve ao menos um atleta do Palmeiras em campo em todos os seus cinco títulos mundiais.
Em 2006, o técnico Carlos Alberto Parreira fez uma homenagem semelhante, ao mandar a campo o goleiro Rogério Ceni, ídolo do São Paulo, ao final da goleada diante do Japão, no fim da primeira fase. Nas quartas de final, o Brasil enfrentará a Croácia, na próxima sexta-feira, 9, às 12h (de Brasília), no estádio Cidade da Educação.