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Ultradireita espanhola protesta antes de final Barça-Bilbao

Aos gritos de “Viva Franco” e exibindo símbolos fascistas, centenas de militantes da ultradireita espanhola fizeram um protesto em Madri, onde será disputada a final da Copa da Espanha, na qual são esperadas vaias ao hino do país de parte de torcedores das equipes que disputam o título, o Athletic Bilbao e o Barcelona. “É […]

Por Dani Pozo
25 Maio 2012, 16h25
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  • Aos gritos de “Viva Franco” e exibindo símbolos fascistas, centenas de militantes da ultradireita espanhola fizeram um protesto em Madri, onde será disputada a final da Copa da Espanha, na qual são esperadas vaias ao hino do país de parte de torcedores das equipes que disputam o título, o Athletic Bilbao e o Barcelona.

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    “É uma manifestação pela união nacional e contra os insultos dos torcedores bascos e catalães”, afirmou Peio Urdiola, estudante de 18 anos, que carregava uma enorme bandeira com a águia, símbolo do regime franquista.

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    País Basco e Catalunha são conhecidas por ser as regiões que reúnem o maior número de pessoas a favor de mais autonomia em seus territórios ou até da independência em relação à Espanha.

    Convocados por diversos grupos de extrema direita, entre eles a Falange (partido do ex-ditador Franco), os manifestantes, muitos deles levantando o braço direito, reproduzindo a saudação fascista, se dizem inconformados com o fato de que reinvindicações separatistas possam levar torcedores a vaiar o hino nacional.

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    “Eles sempre atacam a Espanha gratuitamente e quando tentamos nos defender, nos chamam de fascistas”, reclama Carlos Armeyugo, de 16 anos, exbibindo uma bandeira espanhola.

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    “Os separatistas bascos e catalães podem dizer o que quiserem, mas para nós, não é anticonstitucional exibir uma bandeira da Espanha com a águia franquista, já que representa a história da Espanha”, disse Eva Saludes, de 39 anos, que viajou de Valencia para manifestar.

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    O funcionário público aposentado Víctor Martín, de 72 anos, disse que “esse ódio foi causado pela República”, regime derrubado pelo general Francisco Franco em 1936, o que levou a três anos de guerra civil e mais de três décadas de ditadura (1939-1975).

    Este protesto tem como pano de fundo uma iniciativa polêmica da presidente da região de Madri (equivalente de uma governadora no Brasil), Esperanza Aguirre, que pediu para que a final fosse suspensa caso o hino nacional seja vaiado, uma medida que o governo espanhol não aprovou.

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