Após o final da parceria com Thomaz Bellucci, Larri Passos pretende se dedicar mais a seus pupilos, entre eles Rogério Dutra da Silva. No início da temporada, o tenista comemora a maior proximidade com o treinador e mira um lugar no top 100 do ranking mundial.
‘É muito bom contar com a experiência do Larri, para mim cada segundo com ele é fundamental. Quando ele estava com o Thomaz, mesmo de longe, coordenava tudo que eu fazia. Com ele mais perto, vai poder me ajudar ainda mais’, comemorou.
No ano passado, Rogerinho viveu a melhor temporada da carreira e quebrou barreiras significativas. Diante do Uruguai, venceu seus dois confrontos na estreia em Copa Davis. Após oito tentativas infrutíferas, entrou na chave principal de um Grand Slam de forma inédita e alcançou a segunda rodada do Aberto dos Estados Unidos.
‘Venho jogando um nível legal de tênis e ficando mais experiente, estou sabendo como jogar mais o jogo, já que passei por algumas situações que me deixaram mais rodado. Quero usar tudo que aprendi para fazer com que 2012 seja ainda melhor que 2011, que já foi muito bom’, disse.
Para o tenista de 27 anos, o ápice de sua carreira foi o Pan-americano de Guadalajara. Convocado para o evento por João Zwetsch, capitão do Brasil na Copa Davis, ele conquistou a medalha de prata em simples e ficou com o bronze nas duplas mistas ao lado de Ana Clara Duarte.’Fiquei com uma recordação muito boa, ganhar duas medalhas foi uma coisa que tocou meu coração. Eu não esperava tanto. É claro que todos queriam o ouro, mas foi muito bacana conquistar uma prata e um bronze. É uma experiência que vou levar resto da vida’, contou.
Em agosto de 2011, ano em que conquistou um título e dois vice-campeonatos de challenger, Rogerinho ocupou a 111posição do ranking mundial. Atual 120colocado, ele se diz em boas condições físicas após a pré-temporada e flerta com o grupo dos 100 melhores.
‘Eu estava precisando dar uma descansada e depois fazer uma boa pré-temporada. Foi muito bom e agora preciso transformar isso em força dentro da quadra. Minha ideia neste ano é disputar os torneios grandes e me manter. Entrar no top 100 seria um bom feito’, analisou.
No Challenger de São Paulo, primeiro torneio da temporada, Rogerinho caiu na semifinal diante do compatriota Thiago Alves, futuro campeão. Em seguida, viajou para a disputa do torneio classificatório do Aberto da Austrália, mas o ucraniano Illya Marchenko venceu o brasileiro com parciais de 6/4 e 6/1.