Olimpíada homenageia ministra que defendeu despenalização do aborto na França
Dez estátuas douradas de mulheres icônicas da história da França "brotaram" do rio Sena na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris
Ao som da Marselhesa, o hino nacional francês, dez estátuas douradas de mulheres icônicas da história da França “brotaram” do Rio Sena na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Segundo os organizadores, um dos objetivos é dar destaque também a uma diferença histórica: há cerca de 260 estátuas de homens espalhadas pela cidade, mas apenas cerca de 40 de mulheres.
💛 Un hommage à 10 héroïnes en or de l'histoire de France.
Olympe de Gouges, Alice Milliat, Gisèle Halimi, Simone de Beauvoir, Paulette Nardal, Jeanne Barret, Louise Michel, Christine de Pizan, Alice Guy et Simone Veil.#Paris2024 | #CeremoniedOuverture pic.twitter.com/qVEOFiD4RA
— Jeux Olympiques (@jeuxolympiques) July 26, 2024
Uma das homenageadas foi Simone Veil, primeira mulher a presidir o Parlamento Europeu (1979-1982) e, enquanto ministra da Saúde da França, defendeu o projeto que despenalizou o aborto no país. Hoje, a interrupção da gravidez é um direito incluído dentro da Constituição.
As outras mulheres escolhidas foram Olympe de Gouges, Alice Milliat, Gisèle Halimi, Simone de Beauvoir, Paulette Nardal, Jeanne Barret, Louise Michel, Christine de Pizan e Alice Guy.