O empresário americano Joshua Wander, co-fundador da 777 Partners, empresa que negocia a compra da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Vasco da Gama desembarcou com sua comitiva na última quinta-feira, 17, no Rio. Visitou a sede do clube cruzmaltino e fez promessas otimista aos torcedores. Nos bastidores, contudo, há um movimento para revelar episódios do passado que Josh, é natural, preferiria esconder. VEJA teve acesso a documentos sobre acusações de tráfico de cocaína que Wander enfrentou na juventude.
Documentos do Estado da Flórida de 2009 mostram que ele foi acusado de tentativa de tráfico de cocaína e de portar mais de 20 mg de maconha, em caso ocorrido em 2003, no condado de Alachua. Wander tinha 21 anos. Há registros sobre o caso no site Mugshot, que compila fotos tiradas nos arquivamentos policiais e suas respectivas acusações, no qual consta que o empresário cumpriu liberdade condicional até 2019.
Outro documento ao qual VEJA teve acesso mostra Joshua Wander considerado culpado pela acusação de uso de drogas e equipamentos.
A prisão chegou a ser notícia, embora discreta. Um site local, o Red & Black, em 11 de fevereiro de 2004, tratava o caso da seguinte maneira. “Um graduado na Universidade da Flórida que foi preso e acusado no ano passado de tráfico de cocaína pelo correio evitou uma possível sentença de 26 anos de prisão por não contestar. Joshua Craig Wander, 22, foi posto em liberdade condicional por delito de drogas por 15 anos, de acordo com registros do tribunal”. Ainda segundo a notícia, “em 14 de fevereiro, inspetores postais dos EUA e a Força-Tarefa Antidrogas do Departamento de Polícia da Flórida usaram um mandado de busca para abrir um pacote enviado a Wander, de acordo com o relatório da prisão.”