Na próxima quinta-feira 8, um dos momentos mais felizes (e inesperados) do esporte brasileiro completará 20 anos. Naquela manhã de 1997, em Paris, o catarinense Gustavo Kuerten espantava o mundo ao conquistar o Aberto da França, um dos quatro torneios de tênis mais importantes do circuito profissional. Além de inédita para o Brasil, a vitória de Guga em Roland Garros mostrou ser possível chegar num grande palco e conquistar êxitos relevantes.
“Nós, brasileiros, vivemos em outra galáxia, comparados aos demais”, disse Guga a VEJA. “Ter audácia era o único caminho. Mas ela sozinha não basta. Precisa ser acompanhada do trabalho, ficar horas e horas na quadras, buscar pessoas boas para colocar ao seu redor, para realizar, materializar essa convicção. A história já provou que é possível. Duas vezes, aliás, comigo e com a Maria Esther Bueno (brasileira que nos anos 50 e 60 ganhou sete títulos de Grand Slam.”
Instado a se posicionar sobre o por que ele não quis seguir o caminho de dirigente esportivo, Guga diz que essa não é a única maneira de colaborar. “Acho que esse caminho é pouco eficaz, se comparado à capacidade de semear outras iniciativas. Estou há seis anos com meus projetos particulares especificamente para o tênis”, diz o tricampeão de Roland Garros e ex-número 1 do mundo. “Não dá para fazer nada sozinho. Mesmo como dirigente ou presidente de uma confederação.”
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