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Em clássico tenso, Vila Nova é superior, mas Goiás empata no final

Por Da Redação
6 ago 2011, 18h29

Com os dois símbolos estampados na camisa, que ainda trazia os dizeres ‘Eu Torço Pela Paz’, os jogadores de Goiás e Vila Nova entraram em campo e protagonizaram um clássico agradável, neste sábado, no Estádio Serra Dourada, pela 15rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, em que não houve vencedor. O 1 a 1 no placar não estampou exatamente o que foi a partida, já que o Vila foi superior.

Enquanto o Esmeraldino tentava consolidar sua reação, o Vila Nova buscou os três pontos para espantar a má fase e voltar a sonhar. Nenhum dos dois cumpriu seu objetivo.

A confusão entre jogadores e torcedores no último jogo, válido pelo Campeonato Goiano, parece que assustou o público, que não compareceu em peso à partida.

A nota triste fica por conta de dois torcedores do Goiás que foram baleados de raspão, em plena Avenida Perim, local de deslocamento dos torcedores, por um torcedor do Vila que reagiu às pedradas dos rivais. Os torcedores não se feriram com gravidade, tanto que ainda tentaram entrar no estádio para acompanhar a partida e o autor dos disparos foi identificado e preso.

O Jogo

Bastante movimentado, o clássico já deu mostras desde o início de que seria um jogo muito aberto, com os dois times buscando o ataque o tempo todo, mas não demorou para se tornar amarrado e sem grandes emoções.

Os melhores lances foram do Vila Nova, com Jairo, aos quatro minutos, após cruzamento de Paulo César e com Roni, aos 12, desviando uma bola de cabeça

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Muito disso por conta do técnico Hélio dos Anjos, que deixou clara sua estratégia para derrotar o Goiás: ganhar o meio-campo e pressionar os laterais. Ao surpreender na escalação e entrar em campo no 3-6-1, a lógica era que Luiz Fernando descesse pelo lado direito do ataque, acuando Marcão, e Paulo César assustasse pela direita.

Enquanto o Colorado dominava e trocava passes ousados pelo meio, o Goiás olhava de um lado para outro e apostava apenas no veterano Iarley para tentar alguma coisa na partida.

Quanto decidiu buscar outro tipo de jogada que não fosse a velocidade do atacante, o Goiás chegou mais perto do gol. Aos 25, Alan Bahia finalizou com força na entrada da área, mas Michel Alves fez boa defesa.

Aos 30, o lateral Victor Ferraz se livrou da marcação em belo lance e caiu na área, mas o árbitro não marcou nada. Nove minutos depois, foi a vez de Marcão tentar uma jogada mais efetiva pelo lado do Goiás, pelo canto esquerdo da área. Ricardinho chegou forte e o árbitro assinalou pênalti para o Esmeraldino.

Na cobrança, o capitão Iarley, que não vinha tendo uma boa atuação, confirmou a má fase e desperdiçou a cobrança, praticamente recuando para o goleiro Michel Alves, que não teve dificuldades em espalmar.

No segundo tempo, desde o início, só deu Vila Nova. Com mais vontade, mais determinação e mais transpiração, o Colorado partiu para cima. Aos dois minutos, Ricardinho recebeu belo passe de Paulo César e bateu para fora, na saída de Harlei.

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O prêmio veio apenas três minutos depois. Após cobrança de escanteio de Paulo César, sempre ele, o homem das bolas paradas do Vila, Jairo se antecipou e acertou uma cabeceada no canto do gol, para abrir o placar.

Depois do gol, a qualidade do jogo aumentou incrivelmente, muito porque o Goiás resolveu jogar futebol e fazer frente ao Vila, que ainda queria mais. Com o ânimo renovado nas entradas de Max Pardalzinho e Felipe Amorim, o Goiás tentou pressionar, mas estava tão mal no jogo, que continuou dependendo apenas de contra-ataques.

No entanto, quem quase aumentou o placar foi o Vila, após grande jogada do zagueiro Éder Lima, que deixou Roni na cara do gol. O atacante bobeou e acertou no travessão, desperdiçando grande oportunidade.

Aos 41, aconteceu o que nem os Esmeraldinos e nem os Colorados imaginavam: o empate do Goiás. O atacante Felipe Amorim se esforçou e aproveitou uma sobra na entrada da área para bater para o gol. Na confusão da área, Iarley abriu as pernas e a bola entrou no cantinho do gol de Michel Alves.

Nem a confusão entre o atacante Max Pardalzinho e o zagueiro Éder Lima nos últimos instantes e nem a briga de torcedores momentos antes da partida começar tiraram o brilho do espetáculo.

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