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Duelos no tênis: na quadra e na vida

O tênis era um esporte esquecido pelos cineastas. Mas dois bons filmes recentes descobriram que grandes dramas podem acontecer entre uma e outra raquetada

Por Alexandre Salvador Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 nov 2017, 08h00 - Publicado em 12 nov 2017, 08h00
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  • O esporte tem sido matéria-prima de grandes filmes. Ou, pelo menos, alguns esportes: histórias de boxeadores reais ou fictícios foram apresentadas em Touro Indomável, Rocky e Menina de Ouro; o beisebol aparece em Campo dos Sonhos e Moneyball — O Homem que Mudou o Jogo; o papel do rúgbi na África do Sul pós-­apartheid é retratado em Invictus; e pilotos de Fórmula 1 são os heróis de Grand Prix e Rush — No Limite da Emoção. No campo, no ringue ou na pista de corrida, está tudo ali, à disposição do roteirista: o drama, a superação e o desfecho épico.

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    Certas modalidades esportivas, no entanto, têm sido negligenciadas pelo cinema. Quase não há bons filmes sobre futebol, embora este seja o esporte mais popular do planeta. O tênis, que desde os anos 1980 produz rivalidades marcantes, também era esquecido. A afirmação vai no pretérito porque, somente neste ano, duas grandes histórias das quadras foram reconstituídas com competência. Em cartaz nas telas brasileiras desde a quinta-feira 9, Borg vs McEnroe (Borg, Suécia, 2017) relembra a grande final de Wimbledon (um dos quatro torneios mais importantes do circuito profissional de tênis — os célebres Grand Slams) de 1980, disputada entre o tenista sueco Björn Borg (Sverrir Gudnason), que de tão frio e preciso em quadra era apelidado de IceBorg, e o irascível e igualmente talentoso americano John McEnroe (Shia LaBeouf). A Guerra dos Sexos (Battle of the Sexes, Estados Unidos, 2017), em cartaz há mais tempo no país, trata de um embate inusitado, que repercutiu na política do esporte: em 1973, disputaram uma partida de exibição a tenista americana Billie Jean King (Emma Stone), a melhor jogadora do mundo naquela época, e Bobby Riggs (Steve Carell), ex-­jogador machista e falastrão que não se conformava com o próprio ocaso.

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    McEnroe questionou a capacidade técnica de reencenar partidas históricas. “É difícil até para um tenista profissional repetir o que ele próprio fez”, disparou o ex-tenista, antes mesmo de assistir ao filme. “Então, como um ator fará isso em cena sem parecer falso?” Obviamente, nenhum dos atores empunhou uma raquete com a destreza dos profissionais. Dos quatro protagonistas desses dois filmes, o único que tinha alguma familiaridade com o esporte era Carell (cuja missão era também mais fácil: reproduzir o estilo de jogo de um profissional aposentado e fora de forma). O fato é que os diretores (Janus Metz, de Borg vs McEnroe, e o casal Jonathan Dayton e Valerie Faris, de A Guerra dos Sexos) se sagraram vencedores na reprodução das partidas: com o velho recurso dos dublês e as novas ferramentas de computação digital, as trocas de bola passam sem causar estranheza, e até transmitem um pouco da tensão vivida em quadra.

     

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