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Depois de dia mais quente da Olimpíada, calorão em Paris pode piorar, mostra análise

Agência meteorológica nacional da França descreveu ondas de calor como “cada vez mais intensas, frequentes, precoces e duradouras”

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2024, 10h28 - Publicado em 31 jul 2024, 10h26
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  • Uma análise publicada pela iniciativa científica World Weather Attribution nesta quarta-feira, 31, mostra que a mudança climática aumentou entre 2,5°C a 3,3°C as temperaturas de julho em Paris e na região mais ampla do Mediterrâneo. A terça-feira foi o dia mais quente da Olimpíada de Paris, com 36°C em algumas partes da cidade, um problemão para atletas que competem em arenas ao ar livre.

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    “Se a atmosfera não estivesse sobrecarregada com emissões da queima de combustíveis fósseis, Paris teria sido cerca de 3°C mais fria e muito mais segura para o esporte”, disse Friederike Otto, pesquisador da Imperial College London, em comunicado da iniciativa. “No entanto, muitas pessoas em todo o Mediterrâneo não têm o luxo de bolsas de gelo, ar condicionado ou pausas para resfriamento no trabalho. Para essas pessoas, o calor extremo pode significar a morte”.

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    As temperaturas permanecerão acima da média em Paris pelo resto da semana e a previsão é de que quarta-feira tenha uma máxima de 32°C. Ficará mais frio ao longo da semana, chegando mais perto das temperaturas normais de julho, em torno de 26°C no fim de semana.

    A agência meteorológica nacional da França descreveu as ondas de calor como “cada vez mais intensas, frequentes, precoces e duradouras” em meio à mudança climática. Antes de 1989, essas altas temperaturas eram observadas em média uma vez a cada cinco anos e, desde 2000, elas se repetem a cada ano. A tendência deve continuar aumentado.

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    Em Roland Garros, onde tenistas competiram em quadras abertas, os organizadores ativaram o primeiro passo de um protocolo de “clima extremo”, dando aos atletas em partidas de simples a chance de pedir um curto intervalo de 10 minutos antes do terceiro set. O próximo passo, que não chegou a ser acionado, seria suspender o jogo.

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    A canadense Leylah Fernandez, vice do U.S. Open de 2021, destacou o “calor louco” após ser eliminada pela alemã Angelique Kerber.

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    “Treinei na Espanha e também em Miami, onde é quente”, disse ela. “Mas às vezes, quando você está em uma partida, é um ambiente totalmente diferente. E no calor, você sente todas as suas emoções. Não consegui administrar bem”.

    Na arena do vôlei de praia, montada em uma área aberta na frente da Torre Eiffel, voluntários usaram mangueiras para borrifar água em torcedores, que não tinham um pingo de sombra. Os jogadores saíram da areia escaldante para pausas extras para colocar sacos de gelo sobre a cabeça e ombros.

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