Depois de muito mistério e algumas tentativas de enganar o público, Teddy Rinner e Marie-José Perec, juntos, acenderam a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, nesta sexta-feira, 26.
A velocista, dona de três ouros olímpicos, é considerada uma das maiores atletas francesas de todos os tempos. Já Rinner, visto como um dos maiores judocas e atletas da história, tem cinco medalhas olímpicas.
Por um momento, todos achavam que poderia ser o ex-futebolista Zinedine Zidane o escolhido para acender a pira. O habilidoso francês, no entanto, deu um drible e passou a tocha para o tenista espanhol Rafael Nadal, ídolo máximo no saibro de Roland Garros, que seguiu a um barco, onde encontrou Serena Williams, Nadia Comăneci e Carl Lewis.
A chama foi então passada para a ex-tenista francesa (e medalhista olímpica) Amélie Mauresmo, que foi número 1 do mundo. Depois de uma breve corrida na chuva, parando para cumprimentar alguns curiosos que olhavam a cena, deixou o fogo na mão de Tony Parker, francês dono de quatro títulos na NBA. A dupla correu junto de três celebrados atletas paralímpicos. Foram mais algumas passagens de bastão até que, finalmente, a tocha chegasse ao destino final.
A identidade da pessoa que acende a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos normalmente é um mistério até os últimos momentos. Não foi diferente nos Jogos Rio 2016, quando Vanderlei Cordeiro de Lima foi o encarregado, ou em Tóquio, quando a tenista Naomi Osaka recebeu a missão.