Clique e Assine VEJA por R$ 9,90/mês
Continua após publicidade

COI estuda tomar medida contra Nuzman após prisão

Entidade internacional ressaltou 'presunção de inocência', mas disse estar investigando as denúncias de compra de votos contra o presidente do COB

Por Da redação
5 out 2017, 11h56
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Comitê Olímpico Internacional (COI) pediu às autoridades do Brasil informações sobre a prisão do presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB)Carlos Arthur Nuzmane anunciou que pode adotar medidas provisórias, embora respeite a presunção de inocência de quem é um de seus membros honorários.

    Publicidade

    Em um comunicado, o COI assinalou que sua Comissão de Ética entrou em contato com as autoridades brasileiras para solicitar dados que podem ser incorporados à investigação sobre a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos de 2016 e “ofereceu sua total cooperação”.

    Publicidade

    “As atividades da Comissão de Ética começaram imediatamente após serem feitas as acusações e a investigação está em curso. Diante dos novos fatos, a Comissão de Ética pode considerar medidas provisórias e respeita o direito do senhor Nuzman de ser ouvido”, indicou o COI.

    O organismo acrescentou que não fará mais comentários sobre este caso até que haja uma recomendação de sua Comissão de Ética e reiterou que “a presunção de inocência prevalece.”

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O presidente do COB foi detido nesta quinta-feira por sua suposta participação em uma operação de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A cidade brasileira derrotou Madri, Chicago e Tóquio nas votações em Copenhague, em 2009.

    A prisão de Nuzman, que também presidiu o Comitê Rio 2016, ocorreu na zona sul de Rio dentro da Operação Unfair Play (Jogo Sujo), que cuida da investigação sobre a fraude na escolha da sede olímpica e é um desdobramento da Operação Lava-Jato.

    Publicidade

    O COI ressaltou nesta quinta-feira seu “total compromisso com a integridade do esporte” e lembrou que “a credibilidade é um dos três pilares da Agenda 2020, o roteiro estratégico para o futuro do movimento olímpico”.

    Também destacou que as acusações contra Nuzman se referem a um período anterior às reformas introduzidas no organismo, que incluem um novo sistema de boa governança que afeta a escolha das sedes olímpicas.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    “O COI não será alheio às infrações e de forma significativa reforçou seu sistema de prevenção e sanção, no qual a Comissão de Ética tem um papel principal” e investiga qualquer queixa, denúncia ou feito que possam vir a configurar uma violação dos princípios éticos da Carta Olímpica.

    Após o relatório de seu presidente e a investigação dos casos, a Comissão transfere sua proposta de medidas ao Executivo, que tomará uma decisão definitiva a respeito das possíveis sanções.

    Publicidade

    A Comissão de Ética é formada por nove membros, a maioria deles independentes e sem vínculos com o COI, inclusive seu presidente, o sul-coreano Ban Ki-moon, que foi secretário-geral das Nações Unidas entre 2007 e 2016 e foi escolhido para o cargo no último dia 14 de setembro na Sessão realizada em Lima.

    (com agência EFE)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 9,90/mês*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.